sexta-feira, 29 de julho de 2022

Lutando pelo futuro necessário, desejável e possivel

Tenho um pé bem assentado na realidade. Isto é essencial para andar com firmeza.

Mas o outro pé, o da frente, aponta para onde eu quero chegar. Seres humanos são construtores de futuros desejáveis e possíveis. 


Não luto, no caso da política, como um apostador em corridas de cavalo conservador: ele sempre aposta no favorito, porque provavelmente vai ganhar. Luto pelo futuro que julgo necessário, desejável e possível, mesmo que não seja o mais provável.

De repente, o que parecia difícil ou muito difícil, até improvável, acontece. Mas jamais aconteceria, socialmente, se milhões de brasileiros não tivessem lutado por isso. Sempre fui assim. Gosto de ser assim. Não mudarei aos 77 anos.

Exercito, nestas eleições, esta filosofia. Votarei em Simone Tebet no 1º turno; e espero, no 2º turno, elegê-la Presidente.

Julgo ser este o futuro necessário para o Brasil. Por que eu votaria no pior candidato, Bolsonaro, que atenta contra a democracia e prega o uso de armas e a violência? Por que eu votaria no 2º pior candidato, Lula, por medo do golpe que Bolsonaro quer dar mas que não tem força para dar?

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