(*) À medida em que estas visões “anti” sejam manifestações políticas positivas, que neguem o nefasto “nós contra eles” das posturas intolerantes a que se contrapõem, elas estarão a serviço da construção de um programa democrático e progressista para superar os anos perdidos.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2020
Moro, um divisor de águas
(*) À medida em que estas visões “anti” sejam manifestações políticas positivas, que neguem o nefasto “nós contra eles” das posturas intolerantes a que se contrapõem, elas estarão a serviço da construção de um programa democrático e progressista para superar os anos perdidos.
segunda-feira, 30 de novembro de 2020
A força política do antibolsonarismo e do antilulopetismo
quarta-feira, 25 de novembro de 2020
Covas versus Boulos: um confronto paradigmático para a democracia
domingo, 22 de novembro de 2020
A extrema direita não quer eleições em 2022
sábado, 7 de novembro de 2020
Joe Biden é o novo presidente dos EUA
quarta-feira, 4 de novembro de 2020
QUANTO MAIS CORRUPÇÃO MENOS DEMOCRACIA (*)
sábado, 31 de outubro de 2020
Moro e a democracia
terça-feira, 29 de setembro de 2020
A sordidez dos “antilavajatistas”
Há algo sempre perturbador para muitos que tentam analisar com isenção o papel da Lava-Jato, que é o fato de que foi Bolsonaro o principal beneficiário dela nas eleições de 2018.
A consequência mais evidente é constatar que muitos democratas manifestam uma resistência quase emocional em reconhecer o próprio caráter democrático da luta contra a impunidade.
Se a Lava-Jato, entretanto, favoreceu a Bolsonaro em 2018, seria equivocado concluir que ela não devesse ter existido. Ao contrário, ela não fez parte de um “plano” engendrado por forças conservadoras ou reacionárias. Ela foi uma exigência da sociedade brasileira para enfrentar a corrupção e acabar com a impunidade.
O que houve em 2018 foi a trágica situação de que os maiores partidos, o PT, o PMDB, o PSDB, o DEM, os partidos do “Centrão”, etc. estavam todos defendendo os seus réus de estimação e tornaram-se incapazes de compreender o caráter histórico e democrático da Lava-Jato. Ao contrário, preferiram atuar, em “santa aliança”, porque a temiam, para combatê-la.
Caiu no colo de Bolsonaro, que se aproveitou disso, para ser o grande defensor da Lava-Jato! Óbvio, tudo demagogia, ele jamais teve comportamento ético e hoje é o seu principal inimigo em aliança com os que a temem e a combateram desde sempre. Logo que pôde descartou o Moro, pois este, agindo coerentemente, não o ajudaria a safar o seu clã dos seus crimes! Mas muitos, em seu alheamento da realidade, recusam-se a reconhecer em Moro até este mérito!
Os que temem e combatem a Lava-Jato adotaram como estratégia combater o seu elo mais fraco, para desmoraliza-los e desqualifica-los, os servidores públicos PFs, Procuradores e Juízes que conduziam as investigações, processos e julgamentos.
E muitos de nós temos servido como inocentes úteis desses linchamentos morais; uma sordidez “estratégica”, calculada, cujo objetivo é inocentar criminosos e condenar os agentes do estado cuja única culpa foi terem feito com honradez, competência e coragem o seu trabalho!
terça-feira, 22 de setembro de 2020
Íntegra do discurso de Bolsonaro na abertura da 75ª Assembleia Geral da ONU
Vídeo da fala de Bolsonaro - BBC
Leia a íntegra do discurso (*):
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quarta-feira, 2 de setembro de 2020
A aliança dos “antilavajatistas” com Bolsonaro
“O inimigo do meu inimigo é meu amigo”.
(Estariam pensando assim os antilavajatistas, mesmo que o custo final seja a democracia?)
O tema central deste texto é a aliança objetiva de Bolsonaro com os antilavajatistas. Seja porque concordem com os seus objetivos e se alinhem a ele estrategicamente, ou, apenas, taticamente, para se safarem da justiça e anular as suas condenações. A consequência é a mesma: estão ajudando Bolsonaro a atentar contra a democracia. Ele ainda não conseguiu apoio suficiente para isso; nem interno, nem internacional; se Trump perder a eleição presidencial esse projeto se inviabilizará definitivamente; se Trump ganhar, se fortalecerá.
sábado, 29 de agosto de 2020
Sejam bem-vindos à oposição os eleitores democratas de Bolsonaro!
quarta-feira, 26 de agosto de 2020
O PowerPoint do Dallagnol
Recordando-o, em homenagem a um servidor público brilhante e íntegro. Sua culpa foi falar a verdade!
Dallagnol, por ter tido a coragem de mostrar o óbvio, e pelo seu papel competente como procurador-chefe da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba, está sendo perseguido. Mas no dia 25/08/20, terça-feira, o Conselho Superior do Ministério Público arquivou o processo contra ele, o que foi muito positivo.
A equipe de procuradores responsável pelo PowerPoint foi audaciosa. Colocou nele algumas obviedades, até ingênuas; se expuseram e pagaram um preço pessoal alto por isso.
Os primeiros a saberem que tudo ali, essencialmente, são fatos, são os próprios envolvidos. Mas, claro, não poderia ter sido dito! Acusam aos procuradores de fazerem política, extrapolando os limites da legalidade (estranha essa acusação, não é?). Mas agiram, assumiram riscos e fizeram a diferença, pois ajudaram no fundamental: o esclarecimento de crimes.
O mais grave pecado do PowerPoint foi ter colocado o guizo no pescoço do gato. Mostrou Lula como o pivot de tudo. E, paradoxalmente, este foi o seu principal acerto!
quinta-feira, 20 de agosto de 2020
A estratégia dos rabos-presos contra a Lava-Jato
segunda-feira, 17 de agosto de 2020
Posicionamento sobre o aborto
Todos os que defendem a vida devem ser a favor do aborto legal da menina de 10 anos estuprada, e contra todo fundamentalismo religioso intolerante, que sempre esteve envolvido, aliás, ao longo da história, com bárbaros crimes contra a humanidade.
segunda-feira, 27 de julho de 2020
O capitão cloroquina
Abaixo, a curva das médias móveis de mortes diárias no Brasil. Um longo patamar persistente acima das 1.000 mortes. Uma curva única, singular, brasileira, sem igual.
Até os eleitores mais esclarecidos do capitão cloroquina já se renderam ao fato de que uma das causas mais importantes para explicar a persistência desse patamar é a influência negativa do presidente e do Ministério da Saúde, que se posicionam contra o isolamento e afastamento social, a única estratégia preventiva efetiva para diminuir o número de casos e de óbitos causados pelo COVID-19 e combater a pandemia.
sexta-feira, 24 de julho de 2020
Reflexões sobre a felicidade
sexta-feira, 17 de julho de 2020
Aniversário em tempos de pandemia
segunda-feira, 13 de julho de 2020
Sobre intolerância & intolerantes
sábado, 27 de junho de 2020
A nova estação democracia: 2022.
terça-feira, 2 de junho de 2020
O que é ser Democrata?
- Que repudiam todo tipo de ditaduras, sejam elas de direita ou de esquerda;
- Que somente queiram viver em um Estado Democrático de Direito.
100% dos brasileiros são civis ou são militares. Quem é civil não é militar, e vice versa. Na figura abaixo, a área à direita da linha branca representa os militares; à esquerda, os civis. A percentagem de militares é bem menor do que a de civis; observe que na figura a área que representa a população de militares, para fins de melhor visualização, está superdimensionada.
Democratas são o subconjunto dos brasileiros, civis ou militares, representados em azul; são a maioria. Os não-democratas, civis ou militares, representados em cinza, completam os 100% dos brasileiros; são a minoria. Muito mais pode e deve ser dito sobre o assunto. Mas essa ilustração gráfica, por ser lógica e intuitiva, aqui está registrada para abrir o debate.
- os bolsonaristas de raiz, de extrema-direita, como ele, e que são nostálgicos da ditadura militar; estão entre 10 e 20 milhões de brasileiros;
- os democratas que nele votaram para promover a alternância do poder e impedir que o PT voltasse ao governo. São a grande maioria dos seus eleitores, e estão entre 30 e 40 milhões de brasileiros.
”Para a extrema direita, o que está à esquerda é comunista. Para a extrema esquerda, o que está à direita é fascista. É preciso deixá-los gritando sozinhos...”
- Para os liberais, ditadura significa um regime de excessão, com o rompimento com o Estado Democrático de Direito e com a Constituição;
- Para os marxistas, o conceito de ditadura (**) apresenta-se atrelado ao conceito de hegemonia de uma classe. Assim, no capitalismo, o Estado Burguês expressaria a hegemonia política da classe burguesa que exerceria o seu poder na forma de uma ditadura da burguesia; da mesma forma, no socialismo, o Estado Proletário, expressaria a hegemonia politica do proletariado, que expressaria o seu poder político na forma de uma ditadura do proletariado. Mas Marx, como os liberais, jamais propôs que a transição socialista para o comunismo configurasse um regime de excessão monopartidário, ou, mesmo, a eliminação das eleições que permitisse a alternância do poder pelo voto. No comunismo, fase superior do socialismo, desapareceria o próprio Estado, e as próprias classes, deixando de haver qualquer forma de ditadura.