Seria impensável uma crítica aos judeus como a traduzida na imagem abaixo antes do atual momento.
O mundo pós II Guerra mundial apoiou o surgimento de Israel como um símbolo de compromisso com a democracia, a liberdade e os direitos humanos.
Era necessário que não se esquecesse o Holocausto, que levara ao extermínio de 6 milhões de judeus nas mãos dos carrascos nazistas, para que jamais uma doutrina política fascista e racista defensora de limpezas étnicas pudesse se afirmar em qualquer parte do mundo.
Mas a liderança de Netanyahu em Israel marcou a ascensão ao poder do Estado judaico de uma extrema-direita fundamentalista e nacionalista empenhada em impedir a criação do Estado Palestino. Alguns de seus compatriotas já lhe cravaram o adjetivo de nazisionista.
A violência que está sendo empregada em Gaza, com a matança de milhares de palestinos indefesos, entretanto, vem despertando um crescente sentimento de indignação e preocupação, a iniciar-se na própria comunidade judaica, de que o atual grupo dirigente de Israel está em contraposição aos ideais que orientaram a fundação do Estado de Israel.
O mais importante a ser dito é que as tradições democráticas do povo judeu em toda parte do mundo, e a contribuição de seus grandes intelectuais, têm sido alicerce para o pensamento mais progressista da humanidade. E que isso não pode ser traído!
É a isso que devemos nos apegar para construir uma nova convivência na qual judeus e palestinos possam viver em paz.