segunda-feira, 31 de outubro de 2022
A BOA NOVA: FORAM DERROTADOS, SIMULTANEAMENTE, O BOLSONARISMO E O LULOPETISMO
domingo, 30 de outubro de 2022
ÍNTEGRA DO DISCURSO LIDO POR LULA APÓS A PROCLAMAÇÃO DE SUA VITÓRIA PELO TSE
O povo brasileiro quer viver bem, comer bem, morar bem. Quer um bom emprego, um salário reajustado sempre acima da inflação, quer ter saúde e educação públicas de qualidade.Quer liberdade religiosa. Quer livros em vez de armas. Quer ir ao teatro, ver cinema, ter acesso a todos os bens culturais, porque a cultura alimenta nossa alma.O povo brasileiro quer ter de volta a esperança.
Não interessa a ninguém viver numa família onde reina a discórdia. É hora de reunir de novo as famílias, refazer os laços de amizade rompidos pela propagação criminosa do ódio.A ninguém interessa viver num país dividido, em permanente estado de guerra.Este país precisa de paz e de união. Esse povo não quer mais brigar. Esse povo está cansado de enxergar no outro um inimigo a ser temido ou destruído.É hora de baixar as armas, que jamais deveriam ter sido empunhadas. Armas matam. E nós escolhemos a vida.
Saudade daquele Brasil soberano, que falava de igual para igual com os países mais ricos e poderosos. E que ao mesmo tempo contribuía para o desenvolvimento dos países mais pobres.Brasil que apoiou o desenvolvimento dos países africanos, por meio de cooperação, investimento e transferência de tecnologia.Que trabalhou pela integração da América do Sul, da América Latina e do Caribe, que fortaleceu o Mercosul, e ajudou a criar o G-20, a UnaSul, a Celac e os BRICS.Hoje nós estamos dizendo ao mundo que o Brasil está de volta. Que o Brasil é grande demais para ser relegado a esse triste papel de pária do mundo.Vamos reconquistar a credibilidade, a previsibilidade e a estabilidade do país, para que os investidores – nacionais e estrangeiros – retomem a confiança no Brasil. Para que deixem de enxergar nosso país como fonte de lucro imediato e predatório, e passem a ser nossos parceiros na retomada do crescimento econômico com inclusão social e sustentabilidade ambiental.
Em nosso governo, fomos capazes de reduzir em 80% o desmatamento na Amazônia, diminuindo de forma considerável a emissão de gases que provocam o aquecimento global.Agora, vamos lutar pelo desmatamento zero da Amazônia.O Brasil e o planeta precisam de uma Amazônia viva. Uma árvore em pé vale mais do que toneladas de madeira extraídas ilegalmente por aqueles que pensam apenas no lucro fácil, às custas da deterioração da vida na Terra.Um rio de águas límpidas vale muito mais do que todo o ouro extraído às custas do mercúrio que mata a fauna e coloca em risco a vida humana.
Quando uma criança indígena morre assassinada pela ganância dos predadores do meio ambiente, uma parte da humanidade morre junto com ela.Por isso, vamos retomar o monitoramento e a vigilância da Amazônia, e combater toda e qualquer atividade ilegal – seja garimpo, mineração, extração de madeira ou ocupação agropecuária indevida.Ao mesmo tempo, vamos promover o desenvolvimento sustentável das comunidades que vivem na região amazônica. Vamos provar mais uma vez que é possível gerar riqueza sem destruir o meio ambiente.Estamos abertos à cooperação internacional para preservar a Amazônia, seja em forma de investimento ou pesquisa científica. Mas sempre sob a liderança do Brasil, sem jamais renunciarmos à nossa soberania.Temos compromisso com os povos indígenas, com os demais povos da floresta e com a biodiversidade. Queremos a pacificação ambiental.Não nos interessa uma guerra pelo meio ambiente, mas estamos prontos para defendê-lo de qualquer ameaça.
O Brasil tem jeito. Todos juntos seremos capazes de consertar este país, e construir um Brasil do tamanho dos nossos sonhos – com oportunidades para transformá-los em realidade.
terça-feira, 25 de outubro de 2022
Domingo a gente faz um país
- Que só poderíamos ter uma vida digna na democracia.
- Que, numa Terra redonda, a ciência é quem decide que remédio funciona e qual é charlatanice.
- Que quando centenas de milhares de brasileiros morrem, prestamos as nossas condolências e solidariedade, não os imitamos, às gargalhadas, morrendo por asfixia.
- Ao decidirmos votar em Lula e Alckmin naquele 30 de outubro não escolhemos uma chapa ou um partido político: participamos de um plebiscito entre ditadura e democracia.
domingo, 16 de outubro de 2022
Em teste: a racionalidade e a sabedoria do eleitor brasileiro
- Quem tem real compromisso com a democracia?
- Quem tem o melhor projeto para a economia? Quem trará maior esperança de geração de emprego e renda? Quem saberá atrair e incentivar os investimentos estratégicos para garantir o crescimento econômico? Quem saberá melhor incentivar e apoiar o desenvolvimento do agro-negócio? Quem melhor favorecerá o desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços? Quem saberá melhor combater a inflação e garantir o equilíbrio fiscal?
- Quem tem o compromisso mais confiável com a preservação do meio ambiente?
- Quem tem o melhor projeto para o desenvolvimento científico e tecnológico indispensável para o desenvolvimento sustentável?
- Quem tem o melhor projeto para os serviços de saúde, educação e segurança públicas?
- Quem oferece as melhores propostas para o apoio ao empreendedor privado nos marcos do capitalismo?
- Quem oferece aos empreendedores e investidores privados, internos e externos, o maior clima de confiança?
- Quem oferece às famílias o maior clima de paz e segurança para criar os seus filhos?
- Quem oferece aos brasileiros a melhor proposta para exercer, em liberdade, a sua fé religiosa?
- Quem trará ao país a maior expectativa de futuro melhor, capaz de restaurar o otimismo indispensável para enfrentar, coletivamente, com o trabalho e o esforço de todos, a construção, em paz, do sonho de um Brasil mais próspero e mais justo?
segunda-feira, 10 de outubro de 2022
Pela democracia, a volta do Lula do 1º mandato; claro, sem “mensalão”
“Em resumo, a direita civilizada acha que Bolsonaro pode até tentar, mas não conseguirá dar o golpe. O centro e o centro-esquerda esperam a volta do Lula do primeiro mandato”.
sábado, 8 de outubro de 2022
O armário está cheio de cupins: em luta contra a visão binária
"A sua piscina está cheia de ratossuas ideias não correspondem mais aos fatos... " (Cazuza)
quarta-feira, 5 de outubro de 2022
Simone Tebet: Manifesto ao povo brasileiro
“Em respeito ao cenário, o MDB deixa claro que cobrará do vencedor o respeito ao voto popular, ao processo eleitoral como um todo e, sobretudo, a defesa intransigente da Constituição de 19888 e do Estado Democrático de Direito”.
Simone, ao começar a campanha não era conhecida por 70% dos brasileiros; agora somente 30% não a conhecem. Fez uma campanha digna e propositiva. As mídias sociais a apontaram como a melhor avaliada nos três debates, o da BAND, o do SBT e o da Globo.
Simone saiu maior da campanha do que entrou. Agora, é uma liderança nacional emergente; e, por sua personalidade corajosa e competente tornou-se uma alternativa para a renovação da política brasileira.
Neste momento concreto ela nos alerta para a questão fundamental desta eleição: o risco que significa Bolsonaro à nossa democracia. E de que todos devemos nos unir para derrotá-lo no 2º turno desta campanha eleitoral. E diz: estará nas ruas em luta por esta missão.
Simone Tebet é a melhor intérprete, simultaneamente, do Brasil moderno e do Brasil profundo e conservador que emergiu com toda a nitidez nesta eleição. Sua presença chegou como que para nos alertar que estão errados os que identificam esse eleitor conservador com o Bolsonaro reacionário, que tem como sonho dourado governar como ditador e regredir as instituições democráticas brasileiras.
Com ela a palavra. Abaixo, na íntegra, o seu manifesto ao povo brasileiro, com o legítimo direito de cidadã, mulher e política vinda lá do interior do Brasil, do Estado do Mato Grosso do Sul:
MANIFESTO AO POVO BRASILEIRO (*)
- Educação: ajudar municípios a zerar filas na educação infantil para crianças de três a cinco anos e implantar, em parceria com os estados, o ensino médio técnico, com período integral e conectividade, garantindo uma poupança de R$ 5 mil ao jovem que concluir o ensino médio, como incentivo para que os nossos jovens voltem à escola;
- Saúde: zerar as filas de cirurgias, consultas e exames não realizados no período da pandemia, com repasse de recursos ao SUS;
- Resolver o problema do endividamento das famílias, em especial das que ganham até três salários mínimos mensais;
- Sancionar lei que iguale salários entre homens e mulheres que desempenham, com currículo equivalente, as mesmas funções. Esse projeto já foi aprovado no Senado Federal e encontra-se parado na Câmara dos Deputados;
- Um ministério plural, com homens, mulheres e negros, todos tendo como requisitos a competência, a ética e a vontade de servir ao povo brasileiro.
terça-feira, 4 de outubro de 2022
RACIOCÍNIOS ERRADOS A SEREM SUPERADOS PELOS DEMOCRATAS SE QUISEREM GANHAR A ELEIÇÃO DO 2º TURNO
- Que as pesquisas do DATAFOLHA e do IPEC não cometeram erro metodológico; ao contrário, erraram, pois o que pensa e o que quer o eleitor é o que foi apurado pelas urnas; aliás, os seus resultados são confiáveis, não fraudáveis e auditáveis;
- Que foram os eleitores de Simone e de Ciro os responsáveis pela votação “surpreendente” de Bolsonaro; ao contrário, Simone e Ciro foram, antes, vitimados pelo voto útil em uma eleição muito polarizada, e receberam votações muito aquém das que teriam se recebessem o voto de todos os eleitores que os consideraram os melhores candidatos;
- Que o eleitor conservador do “Brasil Profundo” é “bolsonarista”, “fascista”, “direitista” e que queira viver em uma ditadura; ao contrário, a esmagadora maioria desses eleitores acredita nas urnas eletrônicas e quer viver em uma democracia; sobretudo, ele não é igual a Bolsonaro;
- Que as Forças Armadas apoiam o golpe que Bolsonaro quer dar caso o resultado das urnas lhe seja desfavorável; ao contrário, não apoiam o golpe, não levam a sério a vocação ditatorial de Bolsonaro e, provavelmente, não acham mais conveniente a sua reeleição;
- Que a batalha que se travará no segundo turno se resolverá com a mera articulação de cúpulas partidárias e de acordos de interesses entre os vencedores e atores políticos que saíram fortalecidos no 1º turno; ao contrário, vencerá o 2º turno quem melhor interpretar a alma do eleitor, incorporar o Brasil Profundo, o seu sentimento e as suas aspirações.