Hoje, dia 16/10, o debate entre Lula e Bolsonaro na BAND, às 20:00, terá um papel fundamental na definição de quem receberá mais votos no 2º turno.
A pequena diferença entre os concorrentes, embora com Lula provavelmente à frente, não permite ter certeza sobre o que será revelado pelas urnas no dia 30/10. Tudo poderá acontecer.
Entretanto, o eleitor já não pode usar o critério da ética (ou da falta de ética) para escolher entre Lula e Bolsonaro. Simplesmente, porque neste critério estão empatados! Diz-se, portanto, que este critério é irrelevante para a escolha, pois, sobre ambos pesam vastas evidências de graves crimes de corrupção e de assalto aos recursos públicos.
Portanto, somente outros critérios servirão para compará-los!
Suponho que os critérios abaixo, dentre outros, poderão ser importantes para o eleitor racional:
- Quem tem real compromisso com a democracia?
- Quem tem o melhor projeto para a economia? Quem trará maior esperança de geração de emprego e renda? Quem saberá atrair e incentivar os investimentos estratégicos para garantir o crescimento econômico? Quem saberá melhor incentivar e apoiar o desenvolvimento do agro-negócio? Quem melhor favorecerá o desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços? Quem saberá melhor combater a inflação e garantir o equilíbrio fiscal?
- Quem tem o compromisso mais confiável com a preservação do meio ambiente?
- Quem tem o melhor projeto para o desenvolvimento científico e tecnológico indispensável para o desenvolvimento sustentável?
- Quem tem o melhor projeto para os serviços de saúde, educação e segurança públicas?
- Quem oferece as melhores propostas para o apoio ao empreendedor privado nos marcos do capitalismo?
- Quem oferece aos empreendedores e investidores privados, internos e externos, o maior clima de confiança?
- Quem oferece às famílias o maior clima de paz e segurança para criar os seus filhos?
- Quem oferece aos brasileiros a melhor proposta para exercer, em liberdade, a sua fé religiosa?
- Quem trará ao país a maior expectativa de futuro melhor, capaz de restaurar o otimismo indispensável para enfrentar, coletivamente, com o trabalho e o esforço de todos, a construção, em paz, do sonho de um Brasil mais próspero e mais justo?
Quem vencerá o debate? O mais preparado? O mais sincero? O mais honesto? O mais mentiroso? O mais cínico? Ou o mais “esperto” e manipulador?
Pesará mais, na hora de votar, a racionalidade e a sabedoria de milhões de eleitores ou meramente uma polarização ideológica irracional que nos leva a uma luta fratricida contra fantasmas?
Dou a minha opinião sincera: somente o conhecimento, a ciência e o trabalho motivado, e inevitáveis sacrifícios, permitirão que este momento de crise seja superado em benefício de todos!
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