Democracia, sempre em construção, é o que desejo para todos os amigos em 2016!
quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
O protagonismo da justiça - 3
De Dantan Dallagnol, coordenador da força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF), dedicada à Operação Lava Jato, em entrevista de hoje, 28/12/15, no Correio Braziliense:
"Por causa da lentidão da justiça, a sociedade é punida, não o criminoso. E isso acontece duas vezes: quando o crime é cometido e quando é selada a impunidade do criminoso"
"É essencial que a sociedade se envolva no combate à corrupção, porque o abuso do poder generalizado num esquema de corrupção de grande escala é o que John Locke no passado chamou de tirania"
Já foram recuperados R$ 2,8 bilhões como resultado da Operação Lava Jato.
domingo, 27 de dezembro de 2015
O protagonismo da justiça - 2
O time de jovens policiais federais, dedicados à Operação Lava Jato, no dia em que foram homenageados pela ADPF - Associação dos Delegados da Polícia Federal.
Ao centro, o delegado Marcio Anselmo, que teve papel destacado nas descobertas que levaram ao sucesso dessas investigações.
Filhos da Constituição de 1988, eles estão ajudando a acabar com a impunidade dos crimes de colarinho branco. A eles, todos os democratas devemos prestar as nossas homenagens!
domingo, 20 de dezembro de 2015
O protagonismo da justiça - 1
Nelson Luiz de Oliveira
20 de dezembro de 2015 ·
20 de dezembro de 2015 ·
Brasileiro do ano
Sérgio Moro, a figura mais importante de 2015 no país, liderou um grupo de procuradores e policiais que pôs na cadeia mega empresários e políticos do primeiro escalão, além de obrigar altas figuras do Estado, inclusive presidentes e ex-presidente de poderes, a deporem em inquéritos.
Com ele, e ao desafiarmos o tabu da impunidade nacional, demos mais um passo em direção a uma sociedade que viva de forma democrática e dentro do respeito às leis.
Moro e os demais que atuaram nessa quadra poderiam ter seus nomes inscritos em qualquer livro de heróis da pátria (ou da mátria). Estão indicando um novo padrão moral para o trato dos negócios do Estado capaz de transbordar para outras áreas, incluindo o nosso comportamento no cotidiano das cidades e do campo.
Não sei se poderíamos falar em sacrifício, já que esse juíz parece ter sido talhado para o papel que está desempenhando, mas suas atitudes o 'condenaram' a uma vida de virtude máxima. Seja lá como for, teremos de ser eternamente gratos a ele por nos tornar mais civilizados.
sábado, 19 de dezembro de 2015
A Luta contra a impunidade
Acostumados que estamos a entender as "revoluções históricas" como resolvendo, em primeiro lugar, a questão do poder político, que é estrutural, muitos defendem o impeachment para resolver a crise. Pura e simplesmente, não se convencem de que, no Brasil, acabar com a impunidade dos crimes de colarinho branco, que é de caráter superestrutural, seja a tarefa histórica central para aperfeiçoar a democracia!
Parece que lutamos contra os fatos, pois o aperfeiçoamento da justiça que isso implica está sob os nossos olhos: esses jovens juízes, procuradores e policiais federais, filhos da Constituição de 1988, com suas ações, estão desnudando os esquemas de corrupção que sustentam o poder político!
Esse protagonismo da justiça, simbolizado pela Lava Jato, está sitiando a concepção patrimonialista da política, e do Estado, e por gravidade, está indiciando, processando, julgando e condenando alguns dos mais poderosos políticos, empresários e operadores da corrupção desse país! Seria necessário mais do que isso para nos convencermos de que devemos dar toda força à Operação Lava Jato?
Haja o impeachment, ou não, apostar exclusivamente nele como solução para a crise, portanto, trás consigo o risco aumentado de jogar para debaixo do tapete esses fatos, e salvar, "em um acordo por cima", a esses criminosos, que são os responsáveis pela degradação ética da política, e assassinos da esperança!
Parece que lutamos contra os fatos, pois o aperfeiçoamento da justiça que isso implica está sob os nossos olhos: esses jovens juízes, procuradores e policiais federais, filhos da Constituição de 1988, com suas ações, estão desnudando os esquemas de corrupção que sustentam o poder político!
Esse protagonismo da justiça, simbolizado pela Lava Jato, está sitiando a concepção patrimonialista da política, e do Estado, e por gravidade, está indiciando, processando, julgando e condenando alguns dos mais poderosos políticos, empresários e operadores da corrupção desse país! Seria necessário mais do que isso para nos convencermos de que devemos dar toda força à Operação Lava Jato?
Haja o impeachment, ou não, apostar exclusivamente nele como solução para a crise, portanto, trás consigo o risco aumentado de jogar para debaixo do tapete esses fatos, e salvar, "em um acordo por cima", a esses criminosos, que são os responsáveis pela degradação ética da política, e assassinos da esperança!
Acabar com a impunidade dos crimes de colarinho branco: a tarefa histórica da democracia!
Penso que a nossa democracia nesta etapa tem uma tarefa histórica: acabar com a impunidade dos crimes de colarinho branco.
Acostumados que estamos a entender as "revoluções históricas" como resolvendo, em primeiro lugar, a questão do poder político, que é estrutural, muitos defendem o impeachment para resolver a crise. Pura e simplesmente, não se convencem de que, no Brasil, acabar com a impunidade dos crimes de colarinho branco, que é de caráter superestrutural, seja a tarefa histórica central para aperfeiçoar a democracia!
Parece que lutamos contra os fatos, pois o aperfeiçoamento da justiça que isso implica está sob os nossos olhos: esses jovens juízes, procuradores e policiais federais, filhos da Constituição de 1988, com suas ações, estão desnudando os esquemas de corrupção que sustentam o poder político!
Esse protagonismo da justiça, simbolizado pela Lava Jato, está sitiando a concepção patrimonialista da política, e do Estado, e por gravidade, está indiciando, processando, julgando e condenando alguns dos mais poderosos políticos, empresários e operadores da corrupção desse país! Seria necessário mais do que isso para nos convencermos de que devemos dar toda força à Operação Lava Jato?
Haja o impeachment, ou não, apostar exclusivamente nele como solução para a crise, portanto, trás consigo o risco aumentado de jogar para debaixo do tapete esses fatos, e salvar, "em um acordo por cima", a esses criminosos, que são os responsáveis pela degradação ética da política, e assassinos da esperança!
Acostumados que estamos a entender as "revoluções históricas" como resolvendo, em primeiro lugar, a questão do poder político, que é estrutural, muitos defendem o impeachment para resolver a crise. Pura e simplesmente, não se convencem de que, no Brasil, acabar com a impunidade dos crimes de colarinho branco, que é de caráter superestrutural, seja a tarefa histórica central para aperfeiçoar a democracia!
Parece que lutamos contra os fatos, pois o aperfeiçoamento da justiça que isso implica está sob os nossos olhos: esses jovens juízes, procuradores e policiais federais, filhos da Constituição de 1988, com suas ações, estão desnudando os esquemas de corrupção que sustentam o poder político!
Esse protagonismo da justiça, simbolizado pela Lava Jato, está sitiando a concepção patrimonialista da política, e do Estado, e por gravidade, está indiciando, processando, julgando e condenando alguns dos mais poderosos políticos, empresários e operadores da corrupção desse país! Seria necessário mais do que isso para nos convencermos de que devemos dar toda força à Operação Lava Jato?
Haja o impeachment, ou não, apostar exclusivamente nele como solução para a crise, portanto, trás consigo o risco aumentado de jogar para debaixo do tapete esses fatos, e salvar, "em um acordo por cima", a esses criminosos, que são os responsáveis pela degradação ética da política, e assassinos da esperança!
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
O dia em que o STF errou!
O dia 17/12/2015 não entrará na história das deliberações do STF como um dos mais brilhantes, pois, condicionando a sua decisão, o espectro de Cunha, como um fantasma assustador, rondava na sala do tribunal!
Mas, aos que estão cansados da forma do PT e do PMDB governarem, não adianta ficarem vociferando contra o STF. Necessário é lembrar que tem sido exatamente o protagonismo da justiça, simbolizado pela Lava Jato, que tem trazido, nos dias de hoje, a esperança de renovação ética na forma de fazer política! Todos os nomes que estão sendo investigados continuarão a sê-lo, e não perdem por esperar, à medida que as investigações e os processos judiciais em andamento forem inexoravelmente avançando!
A sociedade começou a perceber que a tarefa histórica a ser realizada é maior do que, pura e simplesmente, o impeachment de Dilma. Ela não quer, apenas, trocar seis por meia dúzia! A maior e mais radical tarefa da democracia brasileira, nesta etapa, é acabar com a impunidade dos crimes de colarinho branco, doa a quem doer!
Demétrio Magnoli opina sobre porque, nas ruas, no dia 13/12/15, o impeachment perdeu força: "Na opinião pública, a questão do impeachment passou a ser entendida como uma guerra intestina entre máfias políticas em disputa pelos despojos do aparelho de Estado. Apesar dos esforços de tantos arautos, a transição de Dilma para Temer não é percebida como uma oportunidade de união nacional legítima, mas como um rearranjo por cima, ditado pelo oportunismo e empapado de cinismo."
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
A solidão do poder
Já houve tempo em que esses personagens podiam posar, com descontração, para uma foto!
Agora, cada um segue o seu caminho solitário! A crise ética revela-se em toda a sua dimensão, arrastando o PT e o PMDB, mas, obviamente, não se reduzindo a estes. A Operação Lava Jato afirmou-se como um fenômeno da institucionalidade democrática e, apesar de enfrentar formidáveis resistências de toda parte, vai desnudando os esquemas de corrupção que sustentam o poder político! Até agora temos sido salvos pela sabedoria dos brasileiros, que, embora desejando uma saída rápida para a crise econômica, política e social, não está se deixando enganar. Todos desejamos, sim, um Brasil democrático e justo, mas existe uma premissa para darmos um passo à frente: acabar com a impunidade dos crimes de colarinho branco, doa a quem doer!
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Ministério Público faz campanha contra a corrupção
O Brasil, nesta crise ética, política, econômica e social, vive uma grande oportunidade para avançar a sua democracia: trata-se de acabar com a impunidade dos crimes de colarinho branco, doa a quem doer!
Poderíamos os brasileiros conseguir desta crise algo mais avançado do que isto, implicando em uma verdadeira radicalidade democrática e republicana?
Creio que não! Mas, essa conquista não virá espontaneamente, nem facilmente, pois poderosas forças, de todos os matizes políticos, a isso se opõem! Ela depende de cada um e de todos nós! Basta querermos!
Poderíamos os brasileiros conseguir desta crise algo mais avançado do que isto, implicando em uma verdadeira radicalidade democrática e republicana?
Creio que não! Mas, essa conquista não virá espontaneamente, nem facilmente, pois poderosas forças, de todos os matizes políticos, a isso se opõem! Ela depende de cada um e de todos nós! Basta querermos!
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Mudanças políticas na América Latina
Os dois resultados eleitorais, o da eleição presidencial na Argentina, e o da eleição legislativa na Venezuela, com derrotas das coalizões no poder, apontam para mudanças políticas na América Latina.
Por vivermos em forte interação geopolítica com esses países, essas eleições antecipam prováveis guinadas no Brasil, tanto nas próximas eleições municipais de 2016, quanto nas eleições de 2018.
Sobretudo, independentemente das torcidas, o mais importante a registrar-se, é que esses resultados eleitorais, e mudanças, têm ocorrido em respeito aos marcos constitucionais desses países e ao Estado de Direito.
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
Lula ajuda ou atrapalha?
Apesar de que parecia a muitos que Dilma somente se salvaria do impeachment com o apoio de Lula, hoje muitos já começam a admitir o contrário.
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