sábado, 27 de fevereiro de 2021

Vacinação em massa: o melhor investimento social

Não precisamos ir muito longe para perceber a grave recessão econômica em que estamos. Em nosso bairro, próximo à nossa residência, basta contar as lojas fechadas. Quantas ressurgirão, em quanto tempo, após a pandemia?

Enquanto não houver imunização em massa da população por meio da vacinação, as aglomerações necessárias à vida normal, ao trabalho, ao lazer, ao estudo, etc., provocarão novas contaminações e mortes, e atrasarão a retomada da economia.


Sem a vacinação, ou no ritmo lento em que está ocorrendo, inevitavelmente estão aumentando o número de casos e de óbitos, o que está levando, como agora, à necessidade de medidas drásticas para impedir o contágio.

A única saída, drástica, como consequência dos crimes de negacionismo diante da pandemia, ou de irresponsável imprevidência, que estão sendo cometidos pelo capitão cloroquina, só nos resta uma alternativa para interromper o contágio: promover um novo e severo “lockdown”, que, por sua vez, joga a economia ainda mais para baixo.

O chefe de Estado que não assume medidas eficazes para combater a epidemia, ou, pior, que a nega, que promove aglomerações, e exerce influência negativa, produz o efeito de aumentar o número de casos e de óbitos; e isto significa cometer crime de responsabilidade.

Estamos cansados dos efeitos Trump e Bolsonaro, que levaram os EUA e o Brasil às não honrosas posições de serem os 1º e 2º colocados em número de casos e de óbitos pelo coronavírus no planeta. Queremos, agora, imediatamente, o efeito Biden que, com medidas responsáveis, já levou as curvas de casos de contágio e de óbitos para patamares decrescentes!

Dito de outra forma, não existe investimento social mais rentável em termos econômicos do que investir em vacinas. Por um lado, é a única forma de interromper a paralização da economia; por outro, não investir é um barato que sai muito caro; quando, ao final, com atraso, esse investimento inevitável for feito já custará mais em termos de $, sem contar o incomensurável custo em vidas perdidas de jovens e de idosos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário