quarta-feira, 2 de junho de 2021

A necessidade histórica da 3ª Via

A 3ª Via significa uma alternativa democrática a Bolsonaro e a Lula.

Ela corresponde à necessidade histórica de um novo projeto político e de nação, sem o qual estaremos, mais uma vez, adiando um Brasil mais democrático, mais próspero e mais justo!

Sobretudo, esse futuro é possível! Precisamos, agora, para viabilizar e realizar essa necessidade histórica, unir a maioria dos brasileiros, que são democratas!

E devemos receber, de forma aberta e ampla, todos os brasileiros dignos que queiram se somar a este projeto!

Não importa que o candidato da 3ª via seja de esquerda, de centro ou de direita. O que importa é que seja um democrata!

Neste momento, de construção deste projeto, nada impede que quem seja de esquerda defenda que esse candidato seja um democrata de esquerda; que quem seja de direita defenda que esse candidato seja um democrata de direita. Isto apenas enriquecerá o leque de nossas alternativas.

Indispensável, entretanto, para realizá-la, é colocar os interesses dos brasileiros acima dos interesses partidários, e romper com o nós contra eles, que divide o Brasil e que caracteriza a polarização bolsonarismo x lulopetismo.

A tarefa histórica dos democratas é levar o candidato da 3ª via ao 2º turno das eleições presidenciais de 2022. Se ele chegar lá será o próximo presidente da república.


Esquerda, direita, centrão, ou democracia?

Estamos acostumados, e condicionados, ao analisarmos a política brasileira, a ficarmos aprisionados às alternativas políticas e conceituais de esquerda, centro ou direita. Se elas correspondem a opções político-programáticas e ideológicas bem definidas, e de longa tradição histórica, entretanto, hoje, elas bloqueiam o desenvolvimento de nossa democracia.


E, ao buscarmos uma opção que rompa com os erros da esquerda ou da direita, muitas vezes buscamos um “centro” hipotético de valores ou programa indefinidos; e nos vemos sempre diante do risco real, ou da fatalidade, de cairmos nos braços do “centrão”, um espectro fantasmagórico, mas concreto, onipresente e assustador, corrupto, fisiológico e descompromissado com a superação dos problemas nacionais.

Do “centrão” não escapou o lulopetismo; pior, ao render-se a ele, fez da corrupção estratégica (*) a sua marca; e, agora, o bolsonarismo seguiu os mesmos passos, vendendo a alma ao diabo e rompendo, descaradamente, com o seu discurso de campanha.

A 3ª Via não corresponde à visão de opções políticas neste mesmo plano. Ela é a superação, em outro plano, da trágica busca da esquerda ou da direita por um centro, ou centrão, para poder governar. Definitivamente, não é pela reprodução disso que devemos lutar, e é com isso que queremos romper! A esquerda ou a direita tem preferido aliar-se ao centrão, que vende-se ao sabor das circunstâncias, do que unirem-se, tendo como referência o valor fundamental da democracia para fazer valer o interesse nacional!

Não vivemos mais no tempo da guerra fria. Portanto, a opção pelo valor fundamental da democracia está em um plano superior aos interesses da esquerda, da direita, do centro ou do “centrão”. Somente o projeto da democracia será capaz de isolar o “centrão” no legislativo, formando uma aliança democrática majoritária para governar. Isto é fundamental para superarmos o “atraso” do sistema político brasileiro e promover, mais adiante, as reformas que se farão necessárias!

A 3ª Via quer escapar do dilema ilustrado pela figura, aprisionado à uma mesma lógica, que insiste, tragicamente, em se repetir. Ela propõe que nos reencontremos em um plano superior; ou seja, no valor unificador da democracia!

Haverá quem não concorde com isso, pois essa visão atenta contra os seus projetos de poder. Deixemos que gritem sozinhos!

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(*) A “corrupção estratégica” é orientada por um projeto político, e por possuir um comando e planejamento centralizado para atingir os seus objetivos. Ela se diferencia da velha e conhecida "corrupção laissez faire", que não possui comando ou planejamento centralizado.

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