domingo, 31 de janeiro de 2016

Por que lutamos contra os fatos? A ilusão irá ajudar a construir um Brasil mais democrático e justo?

São notícia, irrecusável, os fatos trazidos à luz pela Operação Lava-Jato sobre o possível e não declarado patrimônio de Lula!


O jornalista Luiz Carlos Azedo, como é de seu dever e prazer, nos traz uma brilhante análise sobre isso em seu artigo de hoje, 31/01/16, na coluna "Nas entrelinhas" do Correio Braziliense.

Mostra-nos que está quebrado o monopólio estrito dos políticos e dos poderosos econômica e socialmente sobre os acontecimentos políticos. Os modernos meios de comunicação de massas e as redes sociais, deram, definitivamente, espaço para a influência do cidadão comum. E isso tem sido, frequentemente, determinante!

Soma-se, a isso, o brilhante protagonismo independente da justiça brasileira na luta contra a impunidade! Imaginem se vivêssemos sob a justiça amordaçada da Venezuela!

Certamente, Azedo alinha-se, com independência e lucidez, entre os críticos. Mas, diante dessa conjuntura a que fomos conduzidos pelo oportunismo sectário dos que dirigem o país, inclusive empobrecendo-o intelectualmente, como poderíamos os cidadãos melhor refletir sobre essa complexa realidade?

Com sua coragem assume o risco até de errar! Mas, prefiro mil vezes isso - a voz da inteligência crítica necessária -, do que o texto dos jornalistas chapa-branca, que a tudo justificam! O que os brasileiros buscam é uma saída para o Brasil, e não para as velhas e novas oligarquias patrimonialistas que assaltam o patrimônio público do país!

2 comentários:

  1. Sem dúvida, é o cidadão no primeiro plano da política que pode servir como contraponto a uma classe que tudo tem feito para degradar a condução dos negócios do Estado.

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  2. Azedinho , além de excelente texto, revalorizando até o injustamente esquecido "nariz de cera", é atentíssimo à conjuntura politica e sua interpretação, quanto mais não seja porque tem bagagem de vida que lhe permite disntiguir o que é um projeto de socialismo democrático ou de socila democracia de um embuste rasteiro e mermante retórico e demagógico como o lulopetismo.Sou leitor assíduo, como fui companheiro dos velhos tempos de Partidão.

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