Neste 1º de fevereiro, com o início dos trabalhos do Congresso e com as eleições dos Presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, ambos firmemente comprometidos com a democracia, inaugura-se uma nova fase da política brasileira.
As suas características:
- A afirmação de um Campo Democrático majoritário, dos cidadãos que repudiam todo tipo de ditadura e que, ao mesmo tempo, querem viver em um Estado Democrático de Direito; ele une, em conjunto, duas posições políticas fundamentais, descritas, neste texto, como Democratas-Radicais e Democratas-Conservadores;
- O isolamento dos Extremistas, ou Não-Democratas, formado pelos que defendem ditaduras e não têm apreço por viver em um Estado Democrático de Direito;
- A afirmação de um Centro-Democrático, que é o subconjunto intercessão dos Democratas-Radicais e dos Democratas-Conservadores.
As distinções propostas nos três pontos acima não deixam de reconhecer as diferenças político-ideológicas tradicionais, mas evidencia a existência do Centro-Democrático como a expressão de uma realidade política que dialoga, no campo das instituições democráticas, com os polos políticos.
Destaque-se que os Presidentes eleitos da Câmara e do Senado fazem parte do Centro-Democrático, e que ele está em crescimento.
O espectro das posições políticas, ou espectro político, simplesmente, no contexto desta análise, é formado, em seu conjunto, pelas forças do Campo Democrático, que são majoritárias, e pelos Extremistas ou não-democratas, que são minoritários embora barulhentos.
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