terça-feira, 8 de março de 2016

Em nome da democracia?

Finalmente, a presidenta Dilma cedeu a Lula! Exonerou Cardoso do ministério da justiça, um petista democrata e republicano, e nomeou Wellington Lima e Silva com a tarefa de substituir a direção da Polícia Federal e desmobilizar o seu time dedicado à Lava-Jato!


Mas, se antes Dilma resistira a isso, ela, agora, passou à linha de frente dentre os que combatem e temem a Lava-Jato! Seu humor mudou desde que veio à luz o teor dos depoimentos do senador Delcídio Amaral, seu ex-líder no Senado, que a apontam, como a Lula, envolvida em desvios de conduta.

Entretanto, as resistências de todo o sistema judiciário serão muito grandes. A Lava-Jato exerceu um papel unificador de todos os seus agentes, até o STF. Hoje, o poder judiciário é o de maior credibilidade pública, porque passou a ir ao encontro do sentimento da população que deseja acabar com a impunidade dos criminosos de colarinho branco que assaltam o país.

Quem vencerá essa queda de braços?

Lula, o PT e os seus aliados de uma certa "esquerda" ultrapassada temem a Lava-Jato, e a acusam de ser um braço da "direita golpista". Aliam-se, com isso,  tacitamente, aos corruptos de sempre, na política e no mundo empresarial, e formam uma poderosa "santa aliança", que nada tem de santa ou ética.

Ao contrário do que desejam fazer crer, não é isso o que os brasileiros pensam! A Lava-Jato tornou-se para a nação num instrumento fundamental e estratégico para o aperfeiçoamento da democracia, e para a própria saída da crise! Ela se tornou na sua maior chance, precisamente, de acabar com a impunidade dos criminosos de colarinho branco, doa a quem doer!

Penso, modestamente, que esse jogo já desempatou: vencerão a justiça, os brasileiros e a democracia!

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A propósito, fruto dessa evolução da justiça para fazer cessar a impunidade, no dia 08/03/2016, terça-feira, foi preso, para cumprir uma pena de 25 anos, o ex-senador pelo DF, Luiz Estevão, após protelar por mais de 10 anos a sua prisão desde a sua condenação; diga-se, com a ajuda de bons e caros advogados e a complacência da justiça.

Registre-se, também, que Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht, um dos empresários mais ricos do país, foi condenado, no mesmo dia 08/03/16, a 19 anos e quatro meses de prisão.

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