Muitos, no PT, já se perguntaram se o partido sequer teria existido se não tivesse podido contar com Lula em suas fileiras.
Nenhum indivíduo decide e age a não ser em interação com outras forças sociais e naturais. Por isso, as consequências de suas decisões resultam não apenas de suas escolhas, mas do conjunto de suas interações - em uma ampla rede - no ambiente em que suas ações são executadas. E, neste ambiente real, no qual vive, o indivíduo aprende a conviver com conflitos e incertezas.
O PT abriu mão de uma sólida organização popular em prol do caciquismo e, mais do que isso, de se tornar um partido com CHEFE. Tudo flui para Lula e tudo emana de Lula.
ResponderExcluirSem o capo de tutti capi, o partido vai aprofundar sua erosão.
E, dramaticamente, sem alternativa à Lula para uma disputa competitiva em 2018. Mesmo que Lula concorra, o seu desgaste pessoal, e o do próprio PT, já fazem que o partido tema Por seus resultados eleitorais! Mas, penso, o maior problema do PT não são as suas perspectivas eleitorais; é, sobretudo, a mais grave onda de desencanto de sua própria militância desde sua fundação, que, na linha lógica intuída acima, coincide com o próprio desencanto com Lula. Por isso, surge, como corolário, uma nova pergunta: sem Lula o PT continuará existindo?
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