segunda-feira, 16 de agosto de 2021

A ditadura do capitão tresloucado

Imaginem, hipoteticamente, que, por um momento, delírios insanos acirrem os ânimos entre os poderes da república e levem a uma ruptura institucional, e que os tanques passem a ditar as ordens e as suas regras.


O que virá, a seguir, será o governo do Estado Maior.

Mas o Estado Maior trabalha com planejamento e método sistemático. Nada mais incompatível com isso do que um comandante tresloucado e incapacitado mentalmente. Não tardará a ser substituído (ou deposto), pois a sustentação do líder não será mais garantida por uma Constituição rasgada.

Ou seja, um conselho (que não me foi pedido) ao capitão, se quiser chegar a 2022 como presidente. Não provoque uma aventura das forças armadas, pois, se o fizer, será o próximo e um dos primeiros a cair, pois um processo de força, se deflagrado, não fica à meio do caminho! As regras passam a ser outras!


Naturalmente, com isso, moral da estória, é melhor às Forças Armadas não cederem aos desígnios do tenente-capitão-presidente tresloucado, que quer governar como ditador, arrastando-as para uma aventura que não querem, irresponsável e sem futuro; melhor para o capitão não abrir esta caixa de Pandora, que não conseguirá fechar, quando cessará toda a sua esperança insana.

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