Segovia foi escolhido para liquidar com a Lava-Jato e confrontar com o MPF. Perderá as duas batalhas! Ele nada contra a corrente da história!
Respeito aos amigos que acham que os acontecimentos políticos já estejam escritos nas estrelas. Respeito, mas discordo!
Alimento-me da ideia elementar, com a qual construímos nossas vidas, e o conforto e a segurança de nossas famílias. Esta ideia é simples: sabemos que com organização, trabalho e luta, muita luta, podemos construir um futuro melhor. Claro, sabemos, também, que não podemos fazer tudo o que gostaríamos, mas acreditamos na persistência e lutamos contra os azares da vida!
O agricultor nasce sabendo que para colher ele tem que plantar. Nem sempre ele obtém a safra desejada, mas prossegue, trabalhando e lutando. É a chamada lei da fazenda, que vale para todos os setores da vida social!
Por isso, defino-me como um esperançoso de luta. Acho que todos somos, pois viver é isso!
Pois bem, acho que estamos vivendo em uma corrente histórica virtuosa! O patrimonialismo e o assalto ao Estado feito pelos donos do poder sempre existiu em nosso país! Mas vivemos outros tempos.
O quadro mudou, talvez porque a roubalheira tenha se exacerbado nos últimos 15 anos. Mas acho que a melhor explicação é que as novas gerações de PF’s, procuradores e juízes, concursados, filhos da Constituição de 1988, e os novos recursos tecnológicos e eficácia no combate à corrupção, inclusive internacionalmente, fez com que esses jovens assumissem combater a impunidade como a missão profissional central de suas vidas.
Segovia perderá a primeira batalha para os seus próprios pares; a segunda, para os procuradores. Ambas as instituições, a PF e o MPF, orgulham-se do papel histórico que têm tido, com a Lava-Jato, e na luta contra a impunidade!
Finalmente, a opinião pública e a sociedade não aceitarão que um aventureiro qualquer, de ocasião, bloqueie com meros golpes administrativos a indispensável luta contra a corrupção e para acabar com a impunidade dos crimes de colarinho branco!
A corrupção e os seus efeitos destrutivos em termos sociais, econômicos e da moralidade pública tornou-se o inimigo público número um do Brasil.
Nem Temer e os seus ministros bandidos, nem os Renans, Aécios e Gleisis, e Lulas, conseguirão inverter o sentido dessa corrente!
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