sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Lula: o único beneficiário do blefe do golpe que o Bozo ameaça dar mas não tem força para dar!

Chegou a hora de votar. Dirijo-me a dois tipos de democratas:
  1. Aos que talvez votem em Lula no 1º turno, embora com o dedo no nariz, pois consideram o Bozo o mal maior, para exorcizar o golpe que ele ameaça dar, ou para não deixar que se prolongue por mais um turno essa apreensão;
  2. Aos que talvez votem no Bozo, embora com o dedo no nariz, porque consideram o Lula o mal maior, e que acreditam que as ameaças à democracia sejam mero blefe.
Não discutirei, neste momento, com as pesquisas: elas apontam para a vitória de Lula sobre o Bozo nos 1º e 2º turnos.


Pessoalmente, defendo que o Bozo não tem apoio nem força interna ou internacional para dar o Golpe que quer dar. São muitos os argumentos que alimentam esta convicção, os quais tenho trazido aos caros amigos nos últimos meses (*). Não cabe repetí-los. Aguardemos uns poucos dias!


Mas um deles é central: o de que os apoiadores de Lula vêm trabalhando com a estratégia de maximizar o medo ao golpe para que votemos nele no 1º turno ou para nos induzir ao voto útil.

Ontem no debate da Globo em nenhum momento Lula nos chamou à defesa da democracia! A razão, de acordo com minha opinião, é porque eles sabem que existe uma mínima possibilidade de uma aventura golpista por parte do Bozo!

Por isso, caros amigos, conclamo a todos, os que votariam no Lula ou no Bozo com o dedo no nariz, para que cada um vote no candidato de sua preferência no 1º turno! Com isso estaremos garantindo o fortalecimento dos políticos e das visões programáticas com as quais mais nos alinhamos! 

Comecemos, agora, a construir o futuro de que necessitamos! O contrário disso não será bom para a democracia!

Isto significa que cada um vote em seu candidato, seja ele a Simone, o Ciro, o D’Ávilla, a Soraya, etc. 

Bem, o 2º turno será outra eleição!

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Em luta contra os fantasmas que nos assombram!

O Brasil precisa ser pacificado.

Parece que, na política, cultuamos o cinismo e a mentira, e que gostamos disso! Os dois candidatos colocados em primeiro lugar nas pesquisas o fazem com uma desfaçatez que parecem acreditar em suas próprias mentiras. Deram um show no último debate dos candidatos presidenciais promovido pela Globo no dia 30/09/22. O pior é que convencem aos seus seguidores mais radicais.


E, pior ainda, suas concepções são alimentadas por fantasmas ideológicos que nos empurram para uma luta fratricida. Os fantasmas do fascismo e do comunismo movem fanáticos, mas não são reais. A nossa luta não é entre a esquerda e a direita, mas muitos acreditam nisso!  

O lulopetismo e o bolsonarismo são os representantes deste mundo fantasmagórico do passado, mas muitos acreditam neles!

O que nos divide, realmente, é a luta entre o desenvolvimento da democracia e as forças do atraso que o bloqueiam. Nossa luta é para erradicar a pobreza e a miséria, e para liberar as forças da prosperidade e do progresso. 

O nosso inimigo é o populismo, o patrimonialismo e as forças que cultuam o assalto ao estado, não importa a sua cor ideológica!

Precisamos restabelecer a confiança nos políticos, na política e na democracia.

Por isso, votarei em Simone Tebet para Presidente! É a mais preparada por sua modernidade, e por sua competência, decência e seriedade. Mas, porque, sobretudo, nela se pode confiar!

(Ah…, sobre o debate da Globo, Simone, como nos anteriores, da BAND e do SBT, também foi a melhor; simplesmente, por sua postura séria, equilibrada e confiável!)

quinta-feira, 29 de setembro de 2022

A EMERGÊNCIA DA SABEDORIA DO ELEITOR E DO BRASIL PROFUNDO

Estamos a quatro dias das eleições. Hoje, 29/09/22, se dará o debate dos candidatos a Presidente na Globo. Até o dia da eleição, 2/10/22, domingo, o protagonista principal será o eleitor, que é a matéria e a substância da democracia. 

O que entrará em cena será a inteligência do eleitor e a sua sabedoria, regada com o fertilizante de seus projetos, sentimentos e sonhos sobre o que deseja de melhor para os seus, para a sua família, para a sua cidade e para o seu país.

Na democracia o que vale é a vontade soberana da maioria. Este é o seu pacto social, político e institucional fundamental! E somos um país privilegiado por termos o sistema de votação e apuração de votos mais eficiente e moderno dentre todos os países democráticos do planeta. Teremos eleições limpas, protegidas contra fraudes e, mais, com resultados auditáveis!


SURGE UM FATO NOVO: SE SIMONE TEBET CHEGAR AO 2º TURNO SERÁ ELEITA A PRÓXIMA PRESIDENTE DA REPÚBLICA!

Muitos, ao se colocarem diante deste fato pela primeira vez, ficam céticos. Mas, logo, ao examinarem que o 2º turno é uma nova eleição com apenas dois candidatos, e que os dois candidatos da polarização Lula x Bolsonaro gozam de imensas rejeições, percebem que todos os que rejeitam a um ou a outro se realinharão para votar em Simone Tebet! O inevitável realinhamento que se dará elegerá o novo Presidente.

MAS SIMONE SE ELEGERÁ APENAS COM OS VOTOS DA REJEIÇÃO?

Não! Um absoluto e redondo não!

Ela se elegerá por suas qualidades que a fizeram receber as melhores avaliações nos dois debates anteriores, os das TV’s BANDEIRANTES e SBT. Como uma atleta que se dirige para a prova final das olimpíadas, será a provável vencedora no debate de hoje na Globo, pois foi a que venceu as provas anteriores!

O que se pode dizer, especificamente, sobre a Senadora Simone Tebet? Que está preparada para o cargo de presidente, e junta os atributos indispensáveis de competência, equilíbrio e decência que tanto parece estarem em falta na política brasileira!

O eleitor, já cansado da polarização lulopetismo x bolsonarismo, que opõe os brasileiros em uma luta fratricida, do nós contra eles, deseja paz, para viver, para trabalhar e para criar a sua família em segurança! Tebet, na sua condição, inclusive de mulher, lhes traz isso, e por isso o eleitor votará nela para Presidente!

E EMERGE O BRASIL PROFUNDO, POR VEZES NÃO ENTENDIDO, MAS QUE TORNOU-SE A NOVA REALIDADE!

Este Brasil passou a ser a nova realidade! E Será com essa mulher, do Mato Grosso do Sul, que o Brasil retomará o caminho da esperança!

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

AOS CAROS AMIGOS ESPERANÇOSOS DE LUTA

Porque Simone Tebet será eleita Presidente se for ao 2º turno com Lula?


Seguirei com minha decisão de votar em Simone Tebet por julgar ser a melhor alternância de poder para o Brasil. Ela representa, para mim, uma necessária despolarização baseada na competência, no equilíbrio e na decência.

E por trazer a maior expectativa e esperança para que a família brasileira possa realizar, em paz, os seus melhores projetos de prosperidade e felicidade.

Entretanto, temos que reconhecer que as reiteradas ameaças de Bolsonaro à democracia, e de não respeitar a vontade livre e manifesta dos eleitores, caso o resultado das urnas lhe sejam desfavoráveis, foi levado à sério por vastos contingentes de opinião. 

E isso tem sido explicitado em diferentes manifestos, em defesa da democracia, de numerosos setores, representando cidadãos, profissionais e corporações os mais influentes!

Em consequência, as pesquisas eleitorais apontam para a vitória de Lula, que poderá dar-se até no 1º turno, para exorcizar mais rapidamente o golpe que Bolsonaro ameaça dar. E, apontam que Bolsonaro também perderá se a eleição for para o 2º turno.

Bolsonaro não tem mais qualquer chance de ser eleito pela expressão do voto democrático em eleições limpas, tais como são garantidos pelo nosso processo de votação e apuração eletrônica de votos.

Na prática, está quebrada a polarização lulopetismo x bolsonarismo, se posta nos termos das instituições democráticas, pois Bolsonaro não tem mais qualquer chance de vencer nas urnas.

Mas muitos dos seus eleitores, radicalizados, estão prontos a levá-lo à derrota nas urnas e, ainda, temos que reconhecer, muitos deles estão dispostos a apoia-lo em ações antidemocráticas! 

Portanto, resta a dúvida se ele teria força de vencer anti-institucionalmente, promovendo um golpe de Estado.

A resposta que daremos a esta questão é sumamente importante para a nossa decisão de voto! Precisaríamos, ainda, continuar prisioneiros da polarização? E dar a vitória a um dos seus polos, Lula, para nos livrarmos do outro?


Defendo que não, baseado em duas convicções:

BOLSONARO NÃO TEM FORÇA PARA DAR O GOLPE QUE QUER DAR

Não terá apoio das instituições democráticas, da maioria da população e das Forças Armadas; e estaria totalmente isolado da comunidade internacional das nações

SIMONE TEBET SERÁ ELEITA PRESIDENTE DA REPÚBLICA SE FOR AO 2º TURNO COM LULA

Simone Tebet, no 2º turno passaria a receber o voto dos que votariam em Lula ou em Bolsonaro com o dedo no nariz para livrar-se do outro, que julgam o mal maior. Além disso, como o 2º turno é outra eleição com apenas dois candidatos, a imensa rejeição de Lula, de quase 40%, determinaria a sua derrota com o inevitável realinhamento de forças que se processaria.

Em síntese, dirijo-me aos democratas que até o momento final buscam as melhores saídas para o Brasil e que, portanto, não estão querendo votar com medo ou, apenas, no favorito.

Conclamo a todos os que estão convencidos de que Simone é a melhor opção a saírem em campo para levá-la ao 2º turno e, depois, elegê-la Presidente do Brasil!

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

A guerra dos fantasmas


Tratando-se das eleições presidenciais, por que não votarei nem 13 nem 22 no  turno? As minhas razões são simples:
  1. Em nome da democracia. Ambos atentam contra ela; e pior, nos chamam para uma luta fratricida contra fantasmas. Um nos chama para o combate ao fascismo; o outro, para o combate ao comunismo. Na teoria e na pratica não saíram como que da primeira metade do século passado.
  2. Em nome da decência, pois não voto em bandido. Em nome de suas “causas políticas sagradas” querem que joguemos para debaixo do tapete os crimes que já praticaram ou estão praticando; com isso, querem que, com o nosso voto, lhes permitamos continuar praticando o assalto ao Estado nas modalidades de que são especialistas.
Se você não concorda, lamento; mas jamais me proporia a convencê-lo individualmente, pois não seria respeitoso; sempre tive a esperança de que, politicamente, a sociedade brasileira já tivesse convergido em compreensão, e aprendido, pelas tragédias acontecidas no duro caminho que temos trilhado, a combater os fatores que bloqueiam o desenvolvimento de nossa democracia. 

Tudo está montado para a continuidade dessa trajetória histórica perversa, que vitima, em primeiro lugar, os mais fracos socialmente, particularmente aos pobres, negros e mulheres. Se um desses candidatos vencer, pois este é o grave risco para o qual estão apontando as pesquisas eleitorais, continuaremos aprisionados ao passado.

Se ainda faltasse dizer algo seria que não votarei nem no 13 nem no 22 no 1º turno porque tenho memória e não me deixo enganar. E porque minha trajetória, mesmo aos 77, não me permite deixar de continuar sendo, até o último momento, um esperançoso de luta.

domingo, 18 de setembro de 2022

A ARMADILHA DO VOTO ÚTIL

A eleição presidencial polarizada colocou a sociedade, e os eleitores, diante de falsos dilemas que nos dividem. O primeiro, o da disputa democracia versus fascismo; o segundo, o da disputa entre esquerda versus direita. 

Mas o que está em disputa é o desenvolvimento de nossa democracia versus o que a bloqueia.

Estas concepções, que nos dividem, entretanto, são falácias (*) que nos conduziram para um quadro eleitoral em que os dois candidatos colocados em primeiro lugar nas pesquisas - bem à frente dos demais -, se vencedores, manterão bloqueado o desenvolvimento de nossa democracia com a politica aprisionada e regida por valores conservadores e reacionários do passado, nomeadamente, o populismo, o patrimonialismo, o assalto ao Estado e a corrupção sistêmica. 

A consequência disso já o conhecemos: o bloqueio do progresso, o atraso científico e tecnológico e a incapacidade de promover uma justiça inclusiva com a erradicação da pobreza e da miséria.

Um segundo turno com Lula e Bolsonaro, ou mesmo a sua ausência, terá, pois, o conteúdo de uma tragédia histórica que nos manterá nessa prisão. Concretamente, no contexto dessa eleição sumamente polarizada, existe somente um caminho efetivo para a democracia: levar Simone ou Ciro ao 2º turno.


Este texto trata do enfrentamento à estratégia do voto útil, colocada em prática pela campanha de Lula para atrair os votos dos eleitores potenciais de Simone e de Ciro.

Ele dirije-se, em particular, aos democratas que estão dispostos a votar em Lula ou Bolsonaro com o dedo no nariz como estratégia para derrotar ao outro que consideram o mal maior.

Mas esta é uma armadilha baseada na conveniente narrativa de que já está “escrito” que o 2º turno será entre Lula e Bolsonaro.

Portanto, dirijo-me aos democratas que, embora críticos aos erros imensos de cada um, ainda assim, prefiram votar em um contra o outro.

Pois bem, nesta reta final, com lucidez, racionalidade e coragem terão que examinar a hipótese de votar em outros candidatos que considerem melhores, embora não figurem na dianteira das pesquisas eleitorais.

Bolsonaro não vencerá a Lula no 2º turno devido à sua altíssima rejeição. Mas Simone ou Ciro poderão fazê-lo.

Resumindo:
  1. Se votarem em Bolsonaro no 1º turno o levarão para o 2º turno, mas quem vencerá será Lula;
  2. Se votarem em Lula, estarão desviando preciosos votos que poderiam ser essenciais para garantir a presença de Simone ou Ciro no 2º turno; deixemos esses votos para os lulopetistas de raiz que lutam para eleger o seu “pai-pai”;
  3. Mas se, com o seu voto, você levar Simone ou Ciro ao 2º turno, provavelmente Simone ou Ciro será eleito; consequentemente, Lula será derrotado.
Naturalmente, dirijo-me aos democratas que não querem se contentar com o “mal menor” e não querem, por medo, serem capturados pelos argumentos dos que propõem o “voto útil”, que, como vimos, só favorecem a Lula.

Pensem nisso todos os democratas!

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sexta-feira, 9 de setembro de 2022

As duas falácias que nos dividem

A promulgação da Constituição de 1988 demarcou o início do mais longo período republicano de normalidade democrática: foram 34 anos marcados pela vigência do Estado Democrático de Direito. 

A democracia não é como uma obra acabada; ao contrário, é como um projeto sempre em desenvolvimento. E sofre riscos e ataques. Mas a expressa vontade de mais de 70% da população de viver em uma democracia, bem como a resiliência de nossas instituições democráticas, lhe garantem a força para resistir aos ataques.

Após o 7 de setembro de 2022 ficou claro que Bolsonaro não conseguirá dar o golpe que quer dar porque não tem força nem apoio para dar. O que vale é o compromisso manifesto dos brasileiros com a democracia!

A força de nossas instituições democráticas e, em particular, o compromisso das Forças Armadas com a Constituição, com a lei e com a ordem (*), estão aí para barrar o golpe!


A disputa histórica deixou de ser entre a democracia e o fascismo. A história retomou o seu rumo, iniciado com a redemocratização, marcada pela promulgação da Constituição de 1988.

E somente com muita forçação de barra o é entre direita e esquerda! 

A disjuntiva histórica dessas eleições voltou a ser o desenvolvimento de nossa democracia versus o que a bloqueia, ou seja, a corrupção, o populismo, o patrimonialismo e o salvacionismo anticientífico. 

É necessário retomar o projeto da democracia, em nome da liberdade, da justiça, dos direitos humanos e de uma prosperidade inclusiva, com a erradicação da pobreza e da miséria.

A história está sendo pedagógica. Mostrou, com o casamento de Bolsonaro e Lula nessas posturas atrasadas e anti-históricas, que estas são duas faces de uma mesma moeda reacionária e contra o progresso.

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