quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Golpe, revolução ou democracia?

Vivemos momentos tensos, que testam a capacidade de resistência de nossa democracia! Não subestimemos a gravidade da crise! Ela se traduz nos 12 milhões de desempregados, na falência financeira dos estados, e nos milhões de servidores, professores, profissionais de saúde, etc., e aposentados, que estão correndo o risco de não receber sequer os seus salários!


Convivemos com uma imensa crise ética, ligada à econômica, que não pode deixar de ser enfrentada! Esta, na verdade, é uma extraordinária oportunidade histórica de acabar com a impunidade do crime de colarinho branco para construir um Brasil mais justo e democrático.

Mobilizam-se milhares de cidadãos, trabalhadores, funcionários públicos e estudantes, exercendo o direito de manifestação garantido pela Constituição. Eles estão ocupando as ruas, as escolas, as universidades, as Assembleias Legislativas e, hoje, o plenário da Câmara Federal. Sua mensagem de insatisfação é clara!

A democracia é o método para a solução da crise! Mas, não podemos tapar o sol com a peneira! Participam dessas manifestações, embora com diferentes objetivos, grupos de militantes radicais. Eles jogam para criar uma crise institucional! São de extrema direita, propondo um golpe militar, ou de extrema esquerda, com seus delírios de uma revolução popular. Na verdade, com suas teses ultrapassadas e irracionais, tentam nos levar de volta ao passado!

Não somos reféns de seus métodos, nem de suas intenções! Por isso, é urgente que os democratas de todos os matizes saibamos isolar politicamente esses radicais que atentam intencionalmente contra a democracia! E vencê-los, sem violência, mas sem covardia, usando as armas suficientes que o Estado Democrático de Direito nos propicia! 

Se soubermos nos unir, com o valor e o método da democracia na mente e no coração, e com diálogo e negociação, superaremos essa crise. Basta querermos!

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