“… promover a proteção da saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados, bem como o controle de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.”
sábado, 8 de janeiro de 2022
O desespero de Bolsonaro
quinta-feira, 6 de janeiro de 2022
Os fantasmas do passado
- Já sabe que a única forma de derrotar Lula será retirando Bolsonaro do 2º turno, pois as tendências apresentadas pelas pesquisas sucessivas demonstram, consistentemente, que Lula o derrotará;
- E sabe, também, que Lula, provavelmente, será o derrotado, se um candidato da 3ª Via (*) for ao 2º turno. E é, exatamente, esta a razão pela qual os que já estão engajados na candidatura de Lula lutam para conformar um 2º turno com Bolsonaro; a mesma razão pela qual já trabalharam para inviabilizar o seu impeachment.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2021
Narrativas, fatos, ficção e tramas no jogo da politica
O jornalista Carlos Marchi dizia, em 16/12/21, em um post em sua Linha do Tempo no Facebook:
“Bolsonaro derreteu. Dissolveu-se. Gaseificou-se. Virou vento.
Alguém irá ocupar o lugar que um dia foi dele. Gradativamente.
Por que isto vai acontecer?
Porque uma parcela (que em 2018 foi majoritária) do eleitorado vai querer isto.”
Acho altamente provável este delineamento, por isto resolvi fazer, como comentário a este post, em 21/12/21, uma provocação com o meu amigo jornalista:
“Carlos Marchi, permita-me montar uma narrativa que, para muitos, irá parecer fantástica. Mas qual narrativa, a não ser as baseadas em fatos ou em delineamentos lógicos a partir dos fatos, não é fantástica?
Lá vai, segurem-se os interlocutores deste post em suas cadeiras. Talvez essa narrativa já tenha aparecido em algum lugar. Nao a li, mas não invoco a sua improvável originalidade.
Pois bem, Pacheco será o candidato de Bolsonaro a Presidente. E este disputará um mandato parlamentar (talvez deputado federal, que já sabe como exerce-lo sem precisar trabalhar).
Como assim, não é o próprio Bolsonaro o candidato? Não! Ele sabe que não se reelegerá. Se tiver a felicidade de chegar ao 2º turno teremos a trágica (para o Brasil) disputa dele com Lula, quando certamente perderá.
Repito: ele sabe que será derrotado! O seu problema maior, e tem tempo para pensar nisso, é não perder a imunidade, sem a qual, mais cedo ou mais tarde, irá parar em Bangú I.
Pacheco tem feito tudo, como presidente do Senado, para manter vivos os seus canais de interlocução com Bolsonaro. E bate uma bola azeitada com Lira. Sua postura equilibrada e ponderada lhe servem para evitar ou cultivar atritos que não lhe sirvam.
Kassab, por sua vez, que já o lançou candidato a presidente, e que se move, conversando com todo mundo, da direita à esquerda, para maximizar os ganhos do seu projeto de poder, está apenas à espera para que esse quadro se configure. Enquanto isso, Pacheco nem se preocupa em fazer campanha. Basta-lhe, por enquanto, a mídia que o seu cargo lhe propicia. Ele decidiu não entrar no tráfego já congestionado dos candidatos da 3ª Via.
Pacheco aguarda: ou será candidato herdeiro dos votos de Bolsonaro, ou não será candidato. Kassab e ele já estariam nesta aposta.
Olhe o plano inicial de alianças partidárias: PSD, PL, PSL, DEM (do qual saiu mantendo as portas abertas). Os dois últimos já anunciaram a fusão em um novo partido, o União Brasil. Tá bom para iniciar, não é? Outros partidos se somarão.
Pois bem, se isso acontecer, muda a estrutura da eleição! Se em meus humildes devaneios trago isso aqui, para provoca-lo, imagina o que nas madrugadas da República não se articula em sórdidas transações?”
Comentários a posteriori. Pacheco, neste caso, será capaz de libertar-se do estigma de extrema direita que Bolsonaro carrega? Para crescer, e ir para o 2º turno, será capaz de atrair os votos do campo democrático que, como em 2018, permanece querendo encerrar o ciclo da roubalheira petista? Será capaz de atrair votos da centro esquerda que somente votaria em Lula se a disputa fosse contra Bolsonaro? Essas, e muitas outras perguntas, estariam em aberto.
Para os que chegaram até aqui possam compreender o meu posicionamento, digo que votarei no candidato da 3ª Via com a maior chance de chegar ao 2º turno e tornar-se o próximo Presidente da República. Os candidatos da 3ª Via, por ordem alfabética, são Alessandro, Ciro, D’Ávilla, Dória, Mandetta, Moro, Pacheco e Simone. Até esta data Pacheco figura com apenas 1% nas pesquisas, o que torna ainda mais ficcional minha provocação a Marchi.
Defendo a necessidade histórica de dar uma oportunidade ao desenvolvimento de nossa democracia, que está bloqueada e ancorada ao passado. Lula ou Bolsonaro a manteriam presa ao passado por fortes amarras por mais quatro anos, pois os seus valores e conceitos são os do tempo da guerra fria. Portanto, luto para derrota-los eleitoralmente. Isto significa dizer que somente votarei em um candidato que represente um compromisso com a democracia provado e de grande credibilidade.
Aos que, legitimamente, sejam céticos com essa narrativa fantástica, dentre outras que a simples imaginação possa criar, que ela tenha servido, pelo menos, para demonstrar que o resultado das eleições de 2022 ainda está em aberto!
sexta-feira, 17 de dezembro de 2021
Não podemos permitir que pesquisas fraudadas condicionem a opinião do eleitor
quarta-feira, 15 de dezembro de 2021
Sobre convicções, narrativas, fatos e sordidez
domingo, 12 de dezembro de 2021
A Maratona de João Dória
quinta-feira, 2 de dezembro de 2021
AS BOAS PERSPECTIVAS DA 3ª VIA
- Os que votaram em Bolsonaro, sem serem bolsonaristas, por serem mais antipetistas;
- Os que votaram em Haddad, sem serem petistas, por serem mais antibolsonaristas;
- Um percentual significativo dos que que votaram nulo ou branco a contra-gosto, por não terem encontrado nenhum critério satisfatório para preferir votar em Bolsonaro ou em Haddad;
- Um percentual dos que se abstiveram em 2018; os que se abstêm sequer comparecem para votar; a abstenção pode diminuir se as eleições de 2022 trouxerem mais esperança na democracia e na própria política.
O quadro acima apresenta os percentuais de votação do 2º turno de 2018 com relação à soma total dos votos de Bolsonaro, de Haddad, dos votos nulos e brancos e, mais, das abstenções (*). Este total é denominado de Votos Apurados. Observe que as áreas hachuradas em azul e laranja representam, respectivamente, os eleitores dos tipos (1) e (2) acima.
“Observe: a área azul, dos votos de Bolsonaro, possui uma sub-área hachurada, que representa os que votaram em Bolsonaro, sem gostar dele, para afastar o risco do PT voltar; a área laranja, dos votos de Haddad, possui uma sub-área hachurada, que representa os que votaram em Haddad, sem gostar dele, na expectativa de impedir a vitória do “bolsonarismo”. Qual o tamanho dessas áreas hachuradas? Alguns a representariam bem maior. Importante registrar, entretanto, que essas áreas hachuradas azul e laranja não são de eleitores, respectivamente, "de raiz", de Bolsonaro ou de Haddad.”