quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Em 2018 eleja Lula, Bolsonaro ou Huck, ou...

Marilene de Freitas (*)


Em 2018, eleja o Lula ou algum poste que ele indicar e ganhe um Maduro como presidente, com um exército de progressistas de butique cheios de sangue nos olhos, cifrões no lugar de cérebro, rancorosos, antidemocráticos e com uma fome centuplicada de poder.

Em 2018, eleja o Bolsonaro e ganhe um Trump tupiniquim como presidente, com um exército de conservadores cheios de sangue nos olhos, visão de mundo boçal, antidemocráticos, cifrões no lugar de cérebro e gula de poder.

Em 2018, eleja o Huck e ganhe um animador de auditório como presidente, que vai te iludir com uns Programas Lata Velha e Caldeirão de descultura enquanto multiplica os cofres de ricos e poderosos, libera os amigos para construírem em áreas de preservação ambiental e se apropriarem de praias públicas, como ele faz. Um cara que tem vaidade de poder...

Ou...

Preste bastante atenção em todas as opções que surgirem, tire os olhos do próprio umbigo, pense em todo o lamaçal em que o Brasil está atolado, no quanto de contribuição você (e cada um de nós) deu para isso acontecer, pense no que é bom não só para você e a sua turma, mas para todos; pense que se você não se sente seguro na sua bela casa, no seu carrão, na sua rua, na sua cidade, isso tem a ver com um país extremamente desigual, péssima qualidade na educação (básica, principalmente), falta de saneamento básico, assistência de saúde precária, falta de perspectivas de futuro, falta de esperança, e que nossos políticos, até hoje, nunca buscaram soluções efetivas para isso tudo, pelo contrário, aprofundam nossas mazelas.

Se quiser, pense na Suécia, só não esqueça que o Brasil é imensamente maior e mais complexo do que aquele país e que, portanto, aqui as soluções não são tão fáceis, requerem muita boa vontade política e do povo, determinação e participação cidadã de todos.

Pense nisso tudo e muito mais e, em 2018, tente votar com todos os neurônios do seu cérebro. E deixe o coração, o estômago, o umbigo e o bolso em casa, bem trancados.

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(*) Jornalista

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