terça-feira, 29 de março de 2016

Decidindo assinar manifestos

Os manifestos assinados são testes de coragem moral dos cidadãos. Manifestos, enquanto ações políticas coletivas, guardam, em si, uma regularidade: é necessário coragem para assinar manifestos que se julgue verdadeiros, e coragem para não assinar manifestos que se julgue falsos!


Fora isso, é simples covardia, quando o cidadão, ao considerar o seu texto correto, não o assina por medo; ou pior, quando discordando do seu conteúdo, o assina por simples constrangimento, diante de pressões circunstanciais ou de seus pares.

Mas, se estiver assinando manifestos ou deixando de assina-los por mera conveniência, e não por uma razão ou imperativo categórico da consciência, sempre o será por simples canalhice!

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Observação:
Os conceitos de verdadeiro ou falso, na ciência, carecem de informação, de provas, de experimentos e de testes. 

Assinar ou não um manifesto, entretanto, é uma situação de decisão de caráter político na qual os indivíduos têm que decidir, rapidamente, com base na informação que já dispõem e em sua subjetividade.

O teste de falso/verdadeiro é resolvido no plano de sua consciência, ou grau de convicção, ou de crença, sobre o que julga seja verdadeiro ou falso. O imperativo categórico, portanto, refere-se à sua lealdade subjetiva à própria consciência.

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