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terça-feira, 27 de julho de 2021

O verde e amarelo é o tom do projeto político da democracia

O que deve nos unir é sermos democratas; e mesmo o mais ingênuo esquerdista de hoje, o que vez por outra ainda tem recidivas da doença infantil do comunismo, sabe que a nossa luta é para resistir ao projeto totalitário de Bolsonaro. E isto exige unir todos os democratas, de esquerda, de centro e de direita.


Parte da esquerda, óbvio, continuará levando as suas bandeiras vermelhas. Eu pertenço a esta tradição, mas levarei o verde e amarelo. Muitos, rapidamente, compreenderão que esta é a posição correta, e espero que breve seja assumida pela maioria da esquerda.

O vermelho logo se reduzirá a manchas, quer por clareza dos democratas de esquerda, quer porque quem não é de esquerda preferirá o verde e amarelo. E este conjunto de democratas, a maioria dos brasileiros, precisará entrar em cena para responder ao apelo da necessidade histórica!

Claro, o PT quer que as manifestações continuem vermelhas, porque, por cálculo, sabe que manter a polarização é a melhor tática para levar Lula ao 2º turno. Mas isto é o mesmo que pretender projetar o futuro do país olhando pelo retrovisor da história; e repetir os mesmos erros.

O PT abandonou, com isso, a resistência democrática e joga irresponsavelmente na radicalização. Mas não é o que a maioria dos democratas pensa, inclusive os que, hoje, estão indo às manifestações artificialmente “vermelhas”.

O verde e amarelo, que é o tom do projeto político da democracia, em breve tomará as ruas; e, para tristeza dos que já estão na campanha do Lula, essas manifestações deixarão de ser palanque para a sua candidatura.

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