segunda-feira, 27 de julho de 2020

O capitão cloroquina


Abaixo, a curva das médias móveis de mortes diárias no Brasil. Um longo patamar persistente acima das 1.000 mortes. Uma curva única, singular, brasileira, sem igual.

Até os eleitores mais esclarecidos do capitão cloroquina já se renderam ao fato de que uma das causas mais importantes para explicar a persistência desse patamar é a influência negativa do presidente e do Ministério da Saúde, que se posicionam contra o isolamento e afastamento social, a única estratégia preventiva efetiva para diminuir o número de casos e de óbitos causados pelo COVID-19 e combater a pandemia.

(Gráfico trazido de Jayme Serva)


sexta-feira, 24 de julho de 2020

Reflexões sobre a felicidade

Felicidade é um sentimento de gostar da vida na perspectiva de quem vive o momento presente olhando com esperança para o futuro.


No limite, se diz que um indivíduo totalmente “sem perspectiva” se sente profundamente infeliz, e por vezes não deseja mais viver.

Felicidade refere-se, sem dúvida, aos sentimentos vinculados ao prazer de viver.

Mas o momento presente, no qual se está vivendo, pode não estar sendo prazeroso: a pessoa pode estar vivendo um momento difícil; pode estar doente; pode ter tido um acidente; pode ter se envolvido em um conflito; pode ter tido perdas irreparáveis de pessoas queridas, estar desempregada e com problemas financeiros. Este momento, entretanto, pode ser, existencialmente, como um instante, e os sentimentos e sofrimentos que ele envolve, mesmo que sejam graves, não sejam breves, ou por vezes pareçam que não terminarão nunca, provavelmente passarão, pois a vida quer e precisa viver. Sobretudo, não necessariamente determinam um sentimento de “infelicidade”.

Exatamente por isso, felicidade refere-se, também, aos sentimentos que expressam os significados maiores - ou valores estratégicos - que cada um atribui à própria vida.

Esses significados, descritos por crenças, sonhos, projetos, valores e objetivos fundamentais, dão aos indivíduos uma visão em perspectiva da própria vida revigorada pela esperança em um futuro melhor.

Como esses significados orientam suas decisões e ações, eles influenciam fortemente os seus sentimentos de felicidade presente ou futura, pois determinam a forma como cada um enfrenta as suas dificuldades presentes e tenta construir o seu futuro.

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Aniversário em tempos de pandemia

Tendo recebido dos amigos virtuais no facebook centenas de felicitações gentis pela passagem de meu aniversário no dia 16 de julho, sensibilizado, postei o meu agradecimento:


Queridos amigos e amigas, quero agradecer a todos os que ajudaram a tornar mais feliz a passagem do meu aniversário. Se o Facebook já não fosse esse instrumento fantástico de aproximar as pessoas distantes para trocar opiniões sobre tudo, ele é, também, um espaço de afetividade.

Já vivemos em um novo mundo de trabalho, estudo, político, cultural, econômico e de relações afetivas à distância. Claro, ele jamais substituirá os abraços, o toque e os beijos de que tanto precisamos, mas a pandemia fez chegar mais rápido o “novo normal” para o qual já caminhávamos.

Certamente, aos 75, com as minhas comorbidades naturais, embora eu tenha sido agraciado com o temperamento de um esperançoso de luta, confesso que depois de passados dois meses de isolamento e afastamento social compreendi que o sentimento que me invadiu, de saber que se o coronavírus me pegasse provavelmente me levaria, não me fez bem.

Percebi-me como que navegando sem rumo num mar tempestuoso. Pois, se a vida quer viver, não nos compraz apenas preservá-la para chegar ao dia seguinte; precisamos, também, dos objetivos maiores que lhe dão significado!

Mas, se não podemos viver como antes, temos que saber transitar mais rápido para esse novo normal. Pessoas de minha idade, e até os mais novos, diria, mesmo, a própria juventude, terão que manter o isolamento e o afastamento social sabe-se lá até quando. Não fico sonhando com a vacina, pois acho que não devemos abaixar a guarda.

Isolamento, máscara, álcool gel e distanciamento vieram para ficar, e não se sabe até quando. Com os novos cuidados teremos que voltar a nos sentir vivendo uma vida de qualidade.

Eu, com minha idade, aposentado, agora tento seguir os ensinamentos de minha filha, Andreia Torres, nutricionista, 45, que há muito tempo trabalha com uma filosofia de “home office”. Ela diz: - Começo a trabalhar seguindo uma rotina. Todo dia eu me arrumo, me maquio e “saio” pra trabalhar. Sigo o protocolo, tantas horas de trabalho pela manhã, pela tarde, hora do almoço e paro à mesma hora todo dia. Faz isso há mais de uma dezena de anos. Claro, tem a hora da caminhada, do exercício físico e da meditação. É casada. E lá vai ela, produtiva e cheia de projetos. Escreve livros, dá consultorias, cursos on-line, atende clientes e participa de Conferências.

Comecei a me sentir melhor. Retomei as atividades físicas, saio pra caminhar, cumpro os protocolos de distanciamento e voltei a estudar e escrever. Claro, cada um tem o seu projeto, adequado à sua história de vida e preferências. E parei de me preocupar com o sentimento da morte iminente, pois, afinal, viver sempre foi uma atividade de riscos! E, para facilitar as coisas, o Bolsonaro nas duas últimas semanas não tem nos assustado com as suas ameaças de golpe!

Um grande abraço a todos vocês, os meus queridos amigos do Facebook.

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Sobre intolerância & intolerantes

Os que nos encontramos nas redes sociais frequentemente nos deparamos com o fenômeno da intolerância.


Cada um de nós tem o direito legítimo de criar um círculo inteligente, afetivo e agradável de amigos que nos ajude a conquistar uma maior qualidade de vida, não importa como a definamos pessoalmente.

Entretanto, um grupo inteligente, afetivo e agradável não é, nem pode ser, de pessoas que pensem igual. O que precisamos combater é a intolerância, ou incapacidade de conviver com os diferentes. Este é um exercício que todos devemos praticar diariamente.

Como identificar intolerantes? Dou abaixo uma pequena lista de características sem a preocupação de ser exaustivo; vocês se lembrarão de outras:

(1) não sustentam opiniões baseadas em argumentos;
(2) ofendem e desrespeitam, muitas vezes usando palavras de baixo calão, aos que proferem opiniões de que discordem;
(3) são propagadores de “posts” fakes produzidos por centrais politicas de desinformação a serviço de suas “facções”;
(4) frequentemente gostam de redigir seus posts em letra maiúscula, como se estivessem “berrando”, falando alto ou impondo seus pontos de vista; excluo apenas, dentre os que redijam assim, os que tenham necessidades visuais especiais;
(4) não conseguem conviver respeitosamente com a divergência, quando se defrontam com textos diametralmente opostos às suas opiniões;
(5) os que se desesperam - e se exasperam - quando vêm que não conseguem “convencer” aos outros da sabedoria, inteligência e lógica “incontestável” de suas opiniões; esquecem-se de que as pessoas não são convencidas, mas “convergem”, ao longo do tempo, em opiniões, a partir de suas próprias experiências de vida, da confiança que tenham no interlocutor, e de suas próprias referências intelectuais, políticas e ideológicas;
(6) os que trabalham com critérios de verdade “absolutos” e não relativos, esquecendo-se que a convergência de opiniões depende da aceitação, com base lógica, de um patamar comum de informações e de valores; muitos, como se sentem o “centro do universo”, consideram que atributos subjetivos, tais como o bom, o bonito, o justo, o moral, o ético, etc., só podem ser medidos pelo seu esquadro.

Essa lista poderia alongar-se; posto-a aqui apenas para abrir a discussão; certamente, devo ter deixado de fora outros aspectos muito importantes.

sábado, 27 de junho de 2020

A nova estação democracia: 2022.

Caminhamos para um novo contexto político, o que predominará em 2022.
Bolsonaro já revelou-se perante os democratas, sejam os que votaram ou os que não votaram nele. Revelou-se como uma excrescência de uma sociedade politicamente enferma, alguém que tendo sido eleito democraticamente, em eleições limpas, quer governar como ditador e instaurar um governo totalitário. Algo impensável até há pouco tempo.

Existe um processo político em andamento. Ao final, somente ficarão com Bolsonaro os “bolsonaristas de raiz”, os que concordam com ele política e ideologicamente e o merecem; estes o seguem, decantados ao seu pequeno número, nas ruas, querendo fechar o Congresso e o STF, nas portas dos quartéis e sem máscaras. Não ultrapassam mais do que 20% dos seus próprios eleitores.

Dele, do que já sabemos e testemunhamos de suas próprias declarações e ações exaustivamente documentadas, pode-se falar de sua inabilitação mental e intelectual para o cargo. Não gosta de trabalhar, passa o seu tempo tentando convencer os militares a dar um golpe, e permanece com o mesmo comportamento radical de extrema direita que tinha como deputado, cuidando principalmente dos seus interesses familiares, como fez por 28 anos.

O melhor e mais rápido para o Brasil enfrentar a grave situação sanitária e econômica seria que a sociedade encontrasse os meios jurídicos e constitucionais para interdita-lo, ou que renunciasse, para que o Brasil pudesse voltar a trabalhar em calma, promovesse a sua reorganização, e recuperasse a paz, a confiança e o respeito por um presidente à altura do cargo.

Como consequência, dos sustos institucionais que provoca diariamente, está fazendo gestar uma frente de oposição democrática com cidadãos de todos os matizes políticos, inclusive de ex-eleitores, para barrar o projeto totalitário com que sonha governar. Os democratas, responsavelmente, apenas estão aguardando o momento oportuno para mostrar, aos milhões, nas ruas, as suas faces. E certamente, como sempre foi, elas serão verdes e amarelas!

Essa maioria esmagadora de democratas civis e militares barrará os seus intentos totalitários. Aliás, já barrou. Doravante, já mais conhecedores dos seus desvios comportamentais, que causam imenso desconforto e prejuízos ao país, tudo mostra que caminharemos, embora aos sobressaltos, dentro dos limites da institucionalidade democrática.

O seu afastamento por impeachment entrou na pauta, mas, diante da grave crise sanitária, econômica e de desemprego, além de difícil viabilização, traz o risco de não deixar pedra sobre pedra. Mais provável é que essa crise somente seja resolvida pelo voto em 2022. Esta, provavelmente, é a melhor opção para o país.

Voltando a tratar do contexto que acho mais provável para 2022. Em primeiro lugar, é necessário recordar que a sociedade brasileira desejava, em 2018, uma alternância do poder e impedir que o PT voltasse ao governo. Por isso Haddad perdeu. O grande feito eleitoral de Bolsonaro não foi ter vencido o Haddad no 2º turno, mas ter chegado ao 2º turno por uma conjuntura que não se repetirá mais em 2022. Sei que é sofrido para os que tenham votado no Haddad, por julga-lo a melhor opção, uma resistência quase psicológica, reconhecer isto.

Para ficar mais claro, Haddad teria perdido a eleição para qualquer outro concorrente no 2º turno, fosse o Ciro, o Alckmin, a Marina ou o Amoedo. A sociedade, majoritariamente, se uniria e teria votado contra o PT. O azar da história (para o povo brasileiro) foi que Haddad enfrentou o Bolsonaro, e perdeu, repito, como perderia para qualquer outro.

Os que já não votaram no PT em 2018 continuarão não votando. O diferente é que a sociedade, da mesma forma, se unirá em 2022 contra Bolsonaro.

Em termos de probabilidade, se não se repetir a tragédia de 2018 - de que se enfrentem novamente o petismo e o bolsonarismo no 2º turno - o presidente da república que será eleito em 2022 nem será do PT nem será Bolsonaro.

Qual é, então, o maior desafio político da democracia brasileira para 2022? O de produzir um 2º turno eleitoral nas eleições presidenciais em que pelo menos um dos candidatos não seja dessa trágica polarização. Se esse candidato estiver lá, no 2º turno, será o novo presidente da república, pois a sociedade se unirá, majoritariamente, em torno do seu nome, pra promover a renovação política indispensável contra o populismo bolsonarista ou petista.

E o melhor, em paz e em plena democracia!

terça-feira, 2 de junho de 2020

O que é ser Democrata?

Como definir o que é ser democrata? (*) 

Para os fins dessa análise, democratas são os cidadãos:
  1. Que repudiam todo tipo de ditaduras, sejam elas de direita ou de esquerda;
  2. Que somente queiram viver em um Estado Democrático de Direito.
Ser democrata não é monopólio dos que se situem à direita ou à esquerda do espectro político, e não são democratas os que desprezem as condições acima.

Portanto, como corolário, define-se como não-democratas, de extrema direita ou de extrema esquerda, os cidadãos que defendam regimes ditatoriais para o seu país, e que desprezem viver fora das premissas do Estado Democrático de Direito.

Os cientistas políticos e sociais talvez prefiram definições mais acuradas e completas do que seja ser democrata e queiram relativizar, por país e por tradições histórico-político-culturais estas definições. Mas não tem jeito, se não satisfizerem às duas condições acima, não estarão definindo o que seja ser democrata. As pessoas, ao se pensarem como democratas, talvez não digam para si mesmas: “eu sou democrata porque repudio todo tipo de ditaduras e só quero viver em um estado democrático de direito”. Mas não tem jeito, se defenderem ditaduras e não tiverem apreço por viver em um Estado Democrático de Direito, não são democratas.

Vejamos outra distinção importante nos nossos dias para o debate sobre o que seja ser democrata: a do ser civil ou militar.

100% dos brasileiros são civis ou são militares. Quem é civil não é militar, e vice versa. Na figura abaixo, a área à direita da linha branca representa os militares; à esquerda, os civis. A percentagem de militares é bem menor do que a de civis; observe que na figura a área que representa a população de militares, para fins de melhor visualização, está superdimensionada.


Democratas são o subconjunto dos brasileiros, civis ou militares, representados em azul; são a maioria. Os não-democratas, civis ou militares, representados em cinza, completam os 100% dos brasileiros; são a minoria. Muito mais pode e deve ser dito sobre o assunto. Mas essa ilustração gráfica, por ser lógica e intuitiva, aqui está registrada para abrir o debate.

Naturalmente, outras distinções são importantes para levar adiante o entendimento sobre o que seja ser democrata. Acima, utilizamos a distinção esquerda/direita. Portanto, essa caracterização clássica exige, também, a consideração de um centro democrático.

Em uma outra vertente, alguns apontam a inadequação dos conceitos esquerda e direita políticas para pensar a realidade politica, econômica e social na atual etapa do desenvolvimento científico e tecnológico da humanidade. Provavelmente estejamos às vésperas de surgir uma nova ciência política, e sociologia, propiciada pela abundante existência de informações e de recursos computacionais para tratá-las. Isto daria surgimento a uma nova sociedade democrática organizada em redes e novas relações sociais, com a predominância do estudo e do trabalho à distância. Fique o registro respeitoso. Como isso mudará o nosso conceito de democracia?

Outras distinções, ainda, para caracterizar os democratas, podem e devem ser feitas por classes ou camadas sociais, por nível de renda, regionais, etc. Todas, desde que tenham base empírica, são necessárias para entender o que são, onde estão e como pensam os democratas no Brasil. Esta é uma tarefa para os nossos cientistas sociais.

Uma importante distinção nos dias de hoje volta-se para entender o eleitor de Bolsonaro. Para os fins desta análise eles são, basicamente, de dois tipos: 
  • os bolsonaristas de raiz, de extrema-direita, como ele, e que são nostálgicos da ditadura militar; estão entre 10 e 20 milhões de brasileiros;
  • os democratas que nele votaram para promover a alternância do poder e impedir que o PT voltasse ao governo. São a grande maioria dos seus eleitores, e estão entre 30 e 40 milhões de brasileiros. 
Muitos dos não eleitores de Bolsonaro, ou seja os que compareceram às urnas e votaram em outros candidatos, nulo ou branco, costumam recusar o fato de que milhões de seus eleitores sejam democratas; mas estão errados. Os extremos praticam na política o “nós contra eles”. Colocam-se como referência do mundo e atribuem-se a si mesmos o monopólio do que seja o bom, o bonito, o moral, o ético e as boas qualidades. Claro, para quem pense assim, o adversário só poderá ser a representação, mesmo que apenas imaginária, e fantasmagórica, do que julgam ser as piores qualidades.

Valho-me, para ilustrar, do pertinente comentário do ex procurador da Lava-Jato Dr. Carlos Fernando dos Santos Lima:
”Para a extrema direita, o que está à esquerda é comunista. Para a extrema esquerda, o que está à direita é fascista. É preciso deixá-los gritando sozinhos...”
Claro, a realidade é muito mais complexa, e entre os extremos existem muitos matizes e diversidade. A que nos interessa neste texto são as várias tonalidades com que se manifesta o pensamento político democrático, e uni-los neste ideário, para salvar e fortalecer a própria democracia.

_____
(*) Os conceitos liberal e marxista sobre ditadura podem convergir. De forma sintética:
  1. Para os liberais, ditadura significa um regime de excessão, com o rompimento com o Estado Democrático de Direito e com a Constituição;
  2. Para os marxistas, o conceito de ditadura (**) apresenta-se atrelado ao conceito de hegemonia de uma classe. Assim, no capitalismo, o Estado Burguês expressaria a hegemonia política da classe burguesa que exerceria o seu poder na forma de uma ditadura da burguesia; da mesma forma, no socialismo, o Estado Proletário, expressaria a hegemonia politica do proletariado, que expressaria o seu poder político na forma de uma ditadura do proletariado. Mas Marx, como os liberais, jamais propôs que a transição socialista para o comunismo configurasse um regime de excessão monopartidário, ou, mesmo, a eliminação das eleições que permitisse a alternância do poder pelo voto. No comunismo, fase superior do socialismo, desapareceria o próprio Estado, e as próprias classes, deixando de haver qualquer forma de ditadura. 
Repita-se, em nenhum momento, em qualquer de seus textos, Marx teria proposto um sistema monopartidário, ou a coerção das liberdades civis, mormente as de organização política e a alternância do poder político pelo exercício do direito de voto. 

Não se negue, entretanto, que o modelo soviético implantado após a revolução russa de 1917, e seguido após pelas demais experiências do socialismo, em toda parte do mundo, obedeceram ao modelo político do partido único e de severas restrições às liberdades civis, inclusive “sobre” o próprio proletariado. Por esta exata razão, mas não pela formulação de Marx, comunismo entrou para o imaginário popular, e mesmo para correntes significativas que se alinham à  esquerda democrática, como a expressão da extrema esquerda no espectro político.

O fato é que, ainda hoje, no Brasil e no mundo, se digladiam, com maior ou menor importância, como fantasmas do tempo da guerra fria, correntes de extrema direita e da extrema esquerda que não têm grande apreço prático-concreto pelo valor da democracia e com o Estado Democrático de Direito.

(**) A expressão ditadura do proletariado já aparece no  Manifesto ComunistaMarx & Engels - Manifesto do Partido Comunista. 1848.

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Nós, os democratas, SOMOS MUITOS!

Os democratas de todos os matizes políticos - de direita, de centro e de esquerda - repudiam todo tipo de ditaduras e só querem viver em um Estado Democrático de Direito.

Nós somos muitos, milhões, nada menos do que a esmagadora maioria dos brasileiros!

Somos pacíficos, amamos a liberdade e não queremos armas para defendê-la ou para impor a nossa vontade.

Defendemos o diálogo, a tolerância e não queremos impor as nossas verdades.

Com o manifesto “Somos muitos” mostramos a nossa cara!


Para aderir acesse: www.movimentoestamosjuntos.org