No dia 04 de outubro de 2019 o Estadão publicou na coluna do Faustão a íntegra da delação do Palocci. A delação premiada do ex-ministro petista Antonio Palocci tem 86 páginas e 39 anexos. O documento foi assinado pela Polícia Federal e homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin.
Sobre delações sempre pesam controvérsias, mas elas foram essenciais para desnudar a corrupção sistêmica que ocorre em nosso país, envolvendo a articulação de poderosos políticos, grandes empresários e servidores públicos ocupando os mais altos cargos. Muitos admitem que os fatos revelados compõem apenas a ponta do iceberg.
A Lava-Jato teve o mérito de trazer à luz do dia, e ao conhecimento de todos, as "tenebrosas transações" tramadas na penumbra e conduzidas por alguns dos mais conhecidos políticos do país. Revelou que os criminosos de colarinho branco são os que mais roubam e são os mais prejudiciais ao país.
Antonio Palocci está entre eles. No PT foi um dos mais influentes e poderosos. Depois que José Dirceu "caiu" com o escândalo do mensalão passou a ser o segundo na linha de sucessão interna do poder. Mas Palocci também caiu, e continuou caindo, até sua condenação e prisão.
O objetivo deste post no Decisões Interativas não é, entretanto, esmiuçar a sua desgraça, mas dar-lhe a palavra por meio de sua delação contida em 39 ANEXOS e 86 páginas. Estou convencido de que todos devem estuda-la, particularmente os que pretendam ter uma reflexão própria e tirar conclusões independentes sobre a gravidade da corrupção ocorrida no período em que o PT ocupou o governo.
A delação completa, em PDF, pode ser acessada no link: https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/wp-content/uploads/sites/41/2019/10/Anexos-da-Delacao-Palocci-2.pdf
Pela amplitude dos temas tratados, este documento configura-se como uma das referências mais importantes para todos os que estão convencidos de que acabar com a impunidade tem um radical caráter democrático e civilizatório, e de que o combate à corrupção não é uma luta de "jacobinos".
A matéria completa do Estadão (4/10/19) pode ser acessada no link a seguir:
Importante contribuição!
ResponderExcluirObrigado, caro amigo!
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